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Economia

Crise derruba até a venda de motos, que já foram alternativa ao transporte ruim

Setor registrou queda de 26,5% em 2016.
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Setor registrou queda de 26,5% em 2016.

Nos anos de ouro, entre 2003 e 2013 , as motocicletas eram a principal saída ao transporte público ruim, e em poucos anos viu dobrar a quantidade de motos, atualmente são 125 mil. Mas o preferido de quem queria desistir dos ônibus coletivos foi atingido em cheio pela crise econômica, e até nos principais pontos de venda da cidade comerciantes dizem que tem sido difícil fechar um negócio. O setor registrou queda de 26,5% em 2016.

Campo Grande já foi considera a 4ª Capital com maior frota de motocicletas, eram 67,4 mil domicílios possuem motos de uso particular no ano de 2012, de acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) da época. Entre 2007 e 2008 Mato Grosso do Sul registrou o maior aumento de sua frota, passou de 222.704 para 258.482. Menos de dez anos depois, a quantidade praticamente dobrou: São 454.759 em circulação.

Apesar do número alto, o meio de transporte que ganhou milhares de adeptos nos anos passados, o cenário hoje é outro. Na avenida , ponto alto da venda de veículos na Capital, as lojas estão cheias de motocicletas, mas com poucos interessados. A situação piorou no ano passado, e chegou a pior marca dos últimos anos, contou o lojista. “Estamos vendendo uma ou duas motos por semana, até novembro do ano passado vendíamos o triplo”.

Para quem presenciou o ponto alto das vendas, o cenário atual é chamado como “o pior dos últimos dez anos”. “Não tem mais financiamento para moto, e os quem existem apresentam juros altíssimos. A gente até parcela no cartão, mas é difícil ter limite, e à vista é ainda pior. Pessoal está sem dinheiro”, analisou Roberto Carvalho, comerciante.

Transporte sucateado expulsa passageiro

O recuo nas vendas de motocicletas, porém, não livraram o transporte público da rejeição em massa.  O desempenho do faturamento do – que comanda o transporte público da Capital -, mostra que o campo-grandense tem criado alternativas para se livrar dos ônibus lotados e sem qualidade. Prova disso é a perda dos passageiros que o sistema registrou por 16 meses consecutivos – de julho de 2015 a outubro de 2016 -, ocasionando a redução de R$ 7,3 milhões em tarifas.

Uber pode ter influenciado redução

A redução na quantidade de passageiros, e consequentemente, das tarifas, foi mais visível no  décimo mês do ano passado,  coincidentemente na mesma época em que a Uber foi consolidada na Capital. Em um mês, setembro e outubro, menos 12% de tarifas chegaram aos bolsos do Consórcio Guaicurus.  Na prática, a redução em apenas 30 dias representa 174 mil passageiros pagantes a menos.

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