De acordo com o Impostômetro
Os sul-mato-grossenses encerram este primeiro trimestre pagando R$ 643.616.734,88 em tributos a mais que o mesmo período do ano passado, de acordo com a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), que utiliza a previsão do Impostômetro, equipamento instalado na fachada da entidade para conscientizar a população sobre o quanto ela paga de carga tributária.
Ao todo, o valor de impostos cobrados aos 2.682.386 habitantes de MS corresponde a R$ 5.560.322.114,13, R$ 2.072,00 por pessoa, tendo como base a estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Já em Campo Grande, de acordo com a Associação, a arrecadação também é maior. Os campo-grandenses foram onerados em R$ 260.779.585,64, valor R$ 28.252.526,73 superior ao de 2016. Na arrecadação federal, o trimestre encerra com R$ 564.176.718.874,04 pagos aos cofres públicos, R$ 53.843.896.220,64 a mais que os três primeiros meses do ano passado.
Para o presidente da ACICG, o aumento comprova mais uma vez que o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tributária. “Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, nosso país proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade. Além disso, os números mostram que a arrecadação de impostos está desproporcional ao que vem acontecendo no faturamento das empresas, devido ao desaquecimento da economia”, avalia João Carlos Polidoro.
O representante também reforça que os altos impostos emperram a evolução do setor produtivo e impactam toda a população. “Ela precisa cobrar, de todos os seus representantes, saúde, educação, segurança, transporte e infraestrutura dignos de primeiro mundo, pois os impostos que pagamos correspondem ao mesmo patamar de países desenvolvidos”, finaliza Polidoro.
