Petrobras ainda realizará pesquisas de geologia e geofísica na área
Brasilândia e Santa Rita do Pardo sonham com a existência de gás natural em seu território, depois de amargar queda no ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).
Os municípios estão inseridos no bloco adquirido pela Petrobras, em setembro, para pesquisas de geologia e geofísica na Bacia do Paraná. Concessão foi arrematada por R$ 1,7 milhão.
Para os prefeitos Antônio de Pádua Thiago (PMDB) e Cacildo Dagno Pereira (PSDB) isso abre a possibilidade de diversificar a economia, hoje essencialmente pecuária, além de aplacar perdas mensais entre R$ 150 mil e R$ 300 mil resultantes de menor participação no rateio do ICMS do próximo ano.
Cauteloso o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, pontuou que o governo aguarda detalhamento técnico da Petrobras para que possa conceder licença ambiental ao estudo exploratório.
“Se encontrarmos um potencial significativo acho que podemos atrair indústrias que tenham sua base intensiva em gás natural. É um campo exploratório que nos criou um cenário positivo quando a Petrobras entrou, mas essa conta é teórica”, avaliou Verruck.
Mato Grosso do Sul teve leiloados onze blocos, sendo apenas um arrematado. Estudo da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) apontou reserva de gás natural com aproximadamente 200 bilhões de metros cúbicos em área distribuída por 17 municípios.
A licitação teve por objetivo ampliar as reservas e produção de gás natural, o conhecimento das bacias sedimentares, descentralizar o investimento exploratório no país, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país.
