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Economia

Carne Fraca: nos restaurantes, população nem pergunta de onde vem a carne

Estabelecimentos seguem comprando carnes de investigadas
Arquivo -

Estabelecimentos seguem comprando carnes de investigadas

Após a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, para apurar irregularidades frigoríficos brasileiros, a população chegou a mudar os hábitos evitando a carne embalada à vácuo. Mas, passados quase 15 dias, a população já parou de perguntar de onde vem a carne, pelo menos nos restaurantes dos bairros da Capital. 

Segundo os funcionários, as compras dos maiores frigoríficos segue normalmente, uma vez que até o momento, não foram confirmadas as irregularidades. Na semana passada, fiscais do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recolheram amostras de produtos de 19 frigoríficos envolvidos no escândalo de carnes adulteradas, nos supermercados de . As amostras vão passar por análises físico-químicas e microbiológicas.  

Em um restaurante do Bairro Santa Fé, uma das funcionárias diz que o estabelecimento continua comprando carne dos grande frigoríficos que tiveram o nome envolvido no escândalo: JBS (Friboi e Sadia) e a BRF (Seara e Perdigão). 

“A gente continua comprando normal, Sadia, Friboi, porque confia na procedência e compra há muitos anos. Os clientes nunca reclamaram e comem normal o churrasco. Ninguém viu nada de grave até agora, só o que a polícia falou”, diz a funcionária. 

Em um restaurante e marmitaria do Chácara das Mansões, o funcionário diz que na semana da operação, os clientes faziam piadinhas sobre a suposta carne de papelão, mas que os estabelecimento continua comprando as carnes. “É o que tem no mercado e nunca tiveram reclamações. Então continua comprando norma. Nada mudou nesses dias”, afirma. 

Operação Carne Fraca

A Operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (17), com o objetivo de cumprir 309 mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal. Mato Grosso do Sul não estava entre eles. 

A operação detectou, em quase dois anos de investigação, que as Superintendências Regionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais, em detrimento do interesse público. Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

O Ministério da Agricultura informou na segunda-feira (27) que determinou a interdição de mais dois frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca. Dos 21 frigoríficos investigados, cinco foram interditados. 

Além das três plantas fechadas após a operação, duas da Peccin (no Paraná e em Santa Catarina) e uma da BRF em Mineiros (GO), os fiscais interditaram unidades da Souza Ramos e da Transmeat, no Paraná, onde foram detectados problemas na matéria-prima e no produto final. Os produtos dessas unidades da Souza Ramos, Transmeat e Peccin são objeto de recall anunciado pela Secretaria do Consumidor do Ministério da Justiça na última sexta-feira (24). A unidade da BRF produz para o mercado externo.

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