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Economia

Saída do Reino Unido da UE afetaria economia latino-americana, avaliam economistas

Especialistas divergem sobre impactos na economia local
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Especialistas divergem sobre impactos na economia local

A dois dias do referendo que decidirá se o Reino Unido permanece ou não como membro da UE (), economistas estudam quais seriam as consequências de uma eventual saída, conhecida como ‘Brexit’ (‘british’ + ‘exit’, em português, ‘saída britânica’), para os países da América Latina. A agência alemã de notícias Deutsche Welle ouviu alguns especialistas, que falaram sobre o tema.

A reportagem da DW afirma que, em primeiro lugar, os acordos de livre comércio entre o bloco e países como México, Chile, Peru e Colômbia passariam a não ter valor no Reino Unido, e que as trocas com países latino-americanos poderiam diminuir. A longo prazo, seria mais difícil fechar acordos com os britânicos, mas os países da região teriam mais concessões do que costumam ter da UE.

No caso do (Mercado Comum do Sul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), um Brexit poderia causar a desvalorização da libra esterlina em relação ao dólar. A DW afirma que economistas preveem que isso poderia baratear as exportações britânicas. No entanto, o efeito poderia ser menor em países que desvalorizaram suas moedas em relação à moeda norte-americana.

No caso brasileiro, o país não possui atualmente um acordo de livre comércio com a UE. O Reino Unido exporta, no momento, 4 bilhões de dólares em bens e serviço por ano e importa 4,2 bilhões. Até 2014, o Brasil somou 225 bilhões de dólares em exportações totais com o governo britânico, e as importações movimentaram 229 bilhões. Deste modo, o Reino Unido tem um balanço de 1,6% nas importações e de 1,8% nas exportações.

‘Brassaída’

Baseado nas atenções voltadas ao possível Brexit, o economista brasileiro Augusto Franco Alencar deu uma entrevista ao colunista Ancelmo Gois, do jornal fluminense O Globo, em que defendeu que o Brasil deve considerar uma possível saída do Mercosul, que chamou de ‘Brassaída’, em referência ao termo utilizado no Reino Unido.

Ele lembra que os dois blocos econômicos são do mesmo período (início dos anos 90), e que, no início, as exportações e importações com países membro do Mercosul eram de 8,6% do comércio total no Brasil, enquanto que em 2015 fecharam em 8,4%. Alencar considera que esse fator é um dos principais a ser considerados para que o País deixe o acordo, já que ele não representou crescimento significativo.

(Com supervisão de Daiane Libero)

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