Iagro sacrifica 12 cavalos diagnosticados com a doença mormo em MS
Doença foi registrada no leste do Estado
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Doença foi registrada no leste do Estado
Os municípios de Batayporã, Taquarussu e Novo Horizonte do Sul já têm casos confirmados de mormo, uma enfermidade bacteriana infectocontagiosa grave que acomete, principalmente os eqüídeos. A doença não tem cura e pode ser transmitida ao homem e também a outros animais.
Oito propriedades rurais de Batayporã, a 310 quilômetros da Capital, foram investigadas, e três foram consideradas focos da doença por possuírem cavalos cujos exames deram positivo para mormo equino. Ainda segundo Site Nova News, três animais diagnosticados com a enfermidade já foram sacrificados.
Em Taquarussu foi confirmado um foco da doença, onde três animais foram diagnosticados e sacrificados. Em Novo Horizonte do Sul houve o registro de um foco, e seis animais contaminados com a doença também foram sacrificados. Em janeiro, um foco foi descoberto em Aquidauana, a 131 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a Coordenação do Programa Estadual de Sanidade de Equídeos de Mato Grosso do Sul, em Nova Andradina há o registro de apenas um caso suspeito de mormo, em 2015. Porém, como não houve confirmação, o município não foi incluído nas estatísticas.
Ainda de acordo com o Programa Estadual de Sanidade de Equídeos, em caso de suspeita de animais contaminados, o proprietário deve acionar imediatamente uma unidade da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul) para que uma investigação por meio de exames possa ser realizada.
Sobre a doença
O mormo é uma doença infectocontagiosa grave que acomete os equídeos (equinos, asininos e muares), mas que pode acometer outras espécies de maneira acidental, como o homem (zoonose), carnívoros e pequenos ruminantes.
A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ocasiona alta taxa de mortalidade nos equídeos e no homem é fatal. Os sinais clínicos mais frequentes são: febre, tosse e corrimento nasal. A doença pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo que a forma crônica, geralmente, ocorre em equinos e a forma aguda em muares e asininos. Em equídeos os sinais são classificados em três categorias: nasal, pulmonar e cutânea.
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