Pagamento desta quarta somou R$ 400
Antes de formalizar o anúncio do pagamento de dois meses de abono (abril e maio) aos servidores estaduais, os secretários de Administração e de Governo de Mato Grosso do Sul, Carlos Albeto Assis e Eduardo Riedel ressaltaram a crise no país, na tarde desta quarta-feira (1º). Segundo eles, 1,8 mil comissionados de Mato Grosso do Sul não receberão o ‘aumento’.
Segundo o secretário de administração, Carlos Assis, nenhum outro estado está dando reajuste a não ser o Paraná, por meio de lei. Assis aproveitou o momento, para dizer que Mato Grosso do Sul não está dando reajuste, por isso a ação não se prende a data-base.
O pagamento desta quarta somou R$ 400, ou seja, R$ 200 referentes aos meses de abril e maio. A partir do mês que vem, o abono seá depositado nos valores de R$ 100 a R$ 250.
Secretário não especificou a categoria que ficará com R$ 100, mas justificou o acordo feito entre cada categoria. Quem recebe R$ 100 receberá outras vantagens, conforme Carlos Alberto.
O abono valerá até abril de 2017 e de abril a dezembro, deste ano, deve impactar R$ 151 milhões na folha do Estado.
Vale lembrar que são 39 mil servidores, mas os professores ficaram de fora, por que receberam o reajuste em fevereiro.
INCORPORAÇÃO AO SALÁRIO
Quanto a incorporação ao salário, os secretários disseram que não há proposta do governo.
“Não existe incorporação para nenhuma carreira, o que existe é a possibilidade de estudo dentro da evolução econômica do país e do Estado”, disse.
Conforme Ridel, o compromisso do Governo era o de não reduzir o salário e complementou dizendo que se houvesse essa incorporação o plano de cargos e carreiras acabaria, pois no plano o servidor inicia em um piso, que aumenta gradativamente.
“Pode ser que haja alguma incorporação de partes, mas levaria de dois a três anos”, finalizou.
