Estado tem R$ 1,3 bilhão em 2016 para o Fundo
Empresas e produtores rurais interessados em obter recursos do FCO (Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) precisam cumprir uma série de requisitos burocráticos para ter acesso ao recurso. Esta semana, o CEIF (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis) do Fundo aprovou 83 pedidos, as chamadas ‘cartas consultas’.
A reunião do conselho que analisou e aprovou os projetos aconteceu na Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) ontem, quarta-feira (13). De acordo com a pasta, 148 pedidos foram analisados, e nove cartas de empreendimentos empresariais, no valor de R$ 33,7 milhões, foram aprovados e 74 cartas do setor rural foram avalizadas positivamente, no valor total de R$ 48,2 milhões.
“Na área rural ja temos uma demanda de R$ 403 milhões junto ao Banco do Brasil nesses quatro primeiros meses do ano. Nós estamos vendo essa demanda continuar crescendo, motivada pelo bom desempenho da safra e das exportações no Estado”, disse o titular da Semade, Jaime Verruck.
O secretário destacou o papel da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), que atuou junto a investidores no fomento ao APL (Arranjo Produtivo Local) do Leite, para garantir o fornecimento à indústria regional, o que, segundo Verruck, contribuiu para aprovação das cartas consultas do setor.
A Semade revela que entre os empreendimentos que tiveram a carta consulta aprovada no FCO está a instalação de um laticínio no município de Jateí, no valor de R$ 19 milhões, que terá a capacidade de beneficiar 120 mil litros por dia e irá produzir leite longa vida (UHT).
Em 2016 o Estado tem à disposição R$ 1,3 bilhão de recursos do FCO, sendo R$ 650 milhões para o setor rural e outros R$ 650 milhões para empreendimentos empresariais.
“Na área empresarial, que é o setor de indústria, comércio e serviços, até o momento, nossa demanda no FCO foi de R$ 273 milhões. Esse patamar é um reflexo da crise”, finalizou Jaime Verruck.