Obra de R$ 8,7 bilhões de reais

O governador Reinaldo Azambuja e o secretário da Semade, Jaime Verruck participaram do anúncio da ampliação da , empresa brasileira de base florestal, durante o evento no canteiro de obras na manhã desta terça-feira (31), em Três Lagoas.  O Projeto Horizonte 2 – nova unidade localizada no município da Costa Leste – passa a produzir 200 mil toneladas de celulose a mais por ano (acima da previsão inicial) com o mesmo valor do investimento – de 1,75 milhão de ton/ano, o empreendimento produzirá 1,95 milhão de ton/ano.

Para o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, a recém-criada linha da empresa permite projetar Mato Grosso do Sul ao mundo como referência em produção de celulose. “Hoje, Três Lagoas é a cidade-líder em geração de mão-de-obra em MS. Com investimento total previsto na obra de R$ 8,7 bilhões de reais, este empreendimento consolida o nosso cluster de celulose que contribui sobremaneira para o desenvolvimento econômico do estado e, em consequência, do país”, afirmou.

Incentivo – Há menos de 1 mês, Jaime Verruck representou o governo do Estado em Brasília, na assinatura da contratação do empréstimo via Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) no valor de R$ 831,5 milhões para a viabilização do empreendimento por intermédio da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO).

Segundo o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, as obras estão 32,5% concluídas. Com a união da nova linha à atual fábrica já em operação, a unidade de Três Lagoas (MS) ampliará sua capacidade de produção em 150% – o que deve superar a capacidade total de 3,2 milhões de toneladas de celulose/ano. Três Lagoas, portanto, corresponderá a 40% da produção total de celulose do Brasil.

“A ampliação da capacidade de produção do Projeto Horizonte 2 só foi possível graças ao ambiente criado durante a gestão do governo do Estado, que favoreceu de fato a possibilidade do aumento da produtividade de celulose da nossa unidade em Três Lagoas. Interessante ressaltar que estamos anunciando a capacidade maior sem que sejam necessários novos aportes financeiros, com mais geração de emprego, melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento para Três Lagoas, para MS e para o país”, analisou Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

Mais postos de trabalho

Durante os 2 anos de execução do projeto, cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos deverão ser criados em Três Lagoas. Durante o pico da obra, 10 mil trabalhadores serão mobilizados no canteiro de obras. Quando entrar em operação, a nova linha de celulose da Fibria terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos, que colaboram para o desenvolvimento econômico do município.

A Fibria, que já protocolou o projeto no Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), anunciou também a criação do Programa Básico Ambiental, com investimento da ordem de R$ 6,2 milhões em Três Lagoas para a compra de equipamentos para as secretarias municipais, além de reformas em quatro escolas municipais, de uma Clínica Odontológica e de uma Clínica Ortopédica. Outras entidades também serão contempladas, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Centro Salesiano e APAE.

Com isso, justificam-se também os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira (30). Mato Grosso do Sul obteve o 4º melhor desempenho no país na geração de empregos no mês de abril de 2016 com a criação de 919 vagas, puxado por Três Lagoas que liderou o ranking com saldo positivo de 518 postos de trabalho. No acumulado de janeiro a abril deste ano, o município apresentou a geração de 1003 novas vagas.