Faltam só 5 dias, mas no comércio nem parece que está perto do Dia Das Mães

Comerciantes acreditam que as compras vão melhorar só na última hora

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Comerciantes acreditam que as compras vão melhorar só na última hora

                    

Domingo agora (08), é dia de passar bons momentos juntinho daquela que além de cuidar, educar e aguentar a ‘pentelhação’ da molecada, está sempre disposta à acolher as crias, as nossas mães. Comercialmente falando, é a segunda data ( depois do Natal) que mais movimenta a economia do país, e em tempos de evidente crise financeira, se não levar pelo menos uma lembrancinha, não vai comer a sobremesa do almoço especial. A região central de Campo Grande, mantêm o movimento fraco e as lojas vazias mesmo faltando apenas cinco dias para a comemoração.

Segundo a pesquisa da Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), os números revelaram que o consumidor vai gastar menos na copra do presente. A média de investimento estimado é de R$ 129,46, inferior aos R$ 166 aplicados em 2015. A data deve movimentar R$ 159, 46 milhões na economia do Estado, índice 26% inferior ao ano passado.

O gerente de loja, Daniver Mendes,23, comentou que o movimento este ano está devagar. “Já era pra ter começado a melhorar as vendas para o Dia das Mães, mas até agora nada, nem para pesquisar o preço as pessoas estão entrando. Estamos fazendo várias promoções para atrair os clientes, eu sou positivo, acredito que as coisas vão melhorar, porém nem os vendedores extras nós contratamos devido a falta de movimento, isso é assustador”, relevou. Com vitrines decoradas e os vendedores abordando as pessoas na calçada, tudo é usado como estratégia para alavancar as vendas. “Aqui as vendas dos presentes das mães já começaram, mas está lento. Ninguém quer gastar muito, apenas uma lembrança, a expectativa é que próximo ao final de semana as coisas melhorem de vez” informou a comerciante Gheizy Caroline,32, que usa as mídias sociais como ferramenta para aumentar o consumo da clientela. “Têm dias em que vendo R$400, R$500 reais tudo via WhatsApp, ontem foi um dia morto na loja e o aplicativo estava suspenso, então fiquei prejudicada”, queixou-se.

Outro fator levado em consideração pelos comerciantes é o clima, eles afirmam que no frio as vendas aumentam, mas de acordo com as previsões meteorológicas, o calor volta a dar as caras na Capital. “Mãe é mãe né, acho que é a única data que não tem como não comprar nada para elas. O cenário não está muito animador, mas brasileiro deixa tudo para última hora, então sábado a loja vai estar cheia, estou otimista. Eu comprei o presente da minha mãe, está grantido”, constatou a gerente comercial Bruna Corrêa, 25.

De acordo com os os lojistas as datas comemorativas que mais movimentam os negócios são: 1- Natal, 2- Dia das Mães, 3- Dia dos Namorados e por último o Dia dos Pais.

Omar Aukar, diretor da Associação Comercial de Campo Grande (ACICG) apostava no frio como incentivador de maiores vendas, entretanto, com a volta das temperaturas elevadas, a esperança é que o resultado deste ano seja igual ao de 2015. “O ano anterior não foi bom, mas não foi dos piores. Permanecer desse jeito é melhor do que visualizar um uma situação nebulosa. As lojas estão facilitando muito a forma do pagamento e das parcelas, isso faz com que as pessoas comprem. Bom, entre mortos e feridos, salvaram-se tos” acredita.

Tendências

Em Campo Grande um forte impacto foi registrado se comparado 2016 com o ano passado. Desta vez são esperados apenas R$ 27,9 milhões em presentes contra R$ 40,7 milhões em 2015. De 83% despencou a 59,2% o índice dos que declaram que comprarão presentes. O valor médio cai de R$ 122 a R$ 117,97, conforme os dados do Instituto de Pesquisa Da Fecomércio.

 

Conteúdos relacionados

Conab