Pular para o conteúdo
Economia

Dólar sobe 2% e fecha acima de R$ 3,55 após ata do Fed e com atuação do BC

O dólar futuro subia cerca de 1,9 por cento
Arquivo -

O dólar futuro subia cerca de 1,9 por cento

O dólar fechou em alta de 2 por cento e ultrapassou 3,55 reais nesta quarta-feira, após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizar a possibilidade de aumento de juros em junho e diante da intervenção do Banco Central brasileiro.

O dólar avançou 2,04 por cento, a 3,5629 reais na venda, após atingir 3,5677 reais na máxima da sessão. O dólar futuro subia cerca de 1,9 por cento no fim da tarde.

“O Fed parece ter feito um esforço ativo para corrigir o pessimismo do mercado, que esperava uma trajetória muito suave (de altas de juros)”, disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

Segundo a ata, o Fed deve elevar os juros em junho se os dados indicarem crescimento econômico mais forte no segundo trimestre, bem como alta da inflação e melhora no emprego.

Os contratos de juros futuros nos EUA passaram a indicar chance de 34 por cento de alta de juros em junho após a divulgação da ata, contra 19 por cento mais cedo e 15 por cento na terça-feira.

Altas de juros nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo capitais atualmente aplicados no mercado local.

Também contribuiu para o avanço da moeda norte-americana a intervenção do BC brasileiro, que vendeu a oferta total de até 20 mil swaps reversos em leilão pela manhã, todos com vencimento em 1º de setembro de 2016.

O BC não fazia leilão de swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, desde 12 de maio, quando o dólar fechou a 3,4727 reais. A divisa fechou acima de 3,50 reais nas duas sessões seguintes, mas voltou abaixo desse patamar na véspera.

“O BC está aproveitando para reduzir o passivo quando o câmbio vai abaixo de 3,50 reais”, disse mais cedo o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado, que espera que a moeda norte-americana gire entre 3,45 e 3,55 reais no curto prazo.

Cotações mais fracas tendem a prejudicar a atividade de exportadores ao encarecer produtos brasileiros, atrapalhando a performance da balança comercial neste momento de crise econômica. Por outro lado, o dólar forte pode pesar sobre a inflação local.

No cenário local, operadores também adotaram cautela enquanto aguardavam anúncio de medidas econômicas concretas pelo governo do presidente interino Michel Temer. O mercado reagiu bem à indicação da equipe econômica, incluindo o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Carmen

Homem matou namorada trans para não assumir relação, diz polícia

VÍDEO: Durante perseguição, PM apreende mais de 2 t de maconha em carros furtados

SC avança em restrições a criação de pit bulls; veja quais são as regras em MS

Bêbado, jovem bate a cabeça da própria mãe contra a parede e acaba preso

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

Atenção, pais: confiram os acidentes mais frequentes durante as férias escolares e como se prevenir

Últimas Notícias

Polícia

Prestes a embarcar para SP, boliviana é presa com 30 quilos de skunk em rodoviária de Campo Grande

Jovem disse que pegou duas malas com drogas em Corumbá e receberia R$ 1 mil pela entrega em SP

Política

Nelsinho convoca reunião extraordinária para discutir ‘tarifaço’ de Trump

Senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad preside a CRE (Comissão de Relações Exteriores)

Emprego e Concurso

Empresa abre vagas para obras e ‘construção pesada’ em Inocência

Inocência recebe a quinta planta de fábrica de Celulose em Mato Grosso do Sul

Polícia

Homem é preso após atirar para o alto e resistir à abordagem policial em Dourados

Homem foi preso com arma de fogo de calibre .38 e um coldre, com quatro cápsulas deflagradas e uma intacta