Dólar fecha praticamente estável, a R$ 3,24

Alta de 0,01%

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Alta de 0,01%

O dólar fechou praticamente estável em relação ao real nesta segunda-feira (26), numa sessão de bastante vaivém, influenciada pela valorização do petróleo no mercado internacional e expectativa sobre o primeiro debate entre os candidatos Hillary Clinton e Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,01%, vendida a R$ 3,2474, após ter fechado a R$ 3,2472 na sexta-feira (23).  

Na mínima do dia, a divida recuou a R$ 3,2243 e, na máxima, chegou a R$ 3,2550, segundo a Reuters.

Acompanhe a cotação ao longo do dia

Às 9h10, alta de 0,09%, a R$ 3,2502
Às 9h19, queda de 0,17%, a R$ 3,2415
Às 9h50, queda de 0,16%, a R$ 3,2417
Às 10h10, queda de 0,26%, a R$ 3,2386
Às 10h39, queda de 0,17%, a R$ 3,2415
Às 10h59, alta de 0,14%, a R$ 3,252
Às 11h29, alta de 0,06%, a R$ 3,2491
Às 13h09, queda de 0,38%, a R$ 3,235

Às 14h, queda de 0,53%, a R$ 3,2299
Às 15h20, queda de 0,27%, a R$ 3,2384
Às 16h09, queda de 0,07%, a R$ 3,2384

Cenário externo e local

No exterior, a cautela predominou nesta sessão, com queda das bolsas europeias e alta de mais de 3% do preço do barril do petróleo, com os maiores produtores do mundo se reunindo na Argélia para discutir formas de apoiar o mercado.

A leitura do mercado é de que, por ora, a tendência para a moeda norte-americana é de baixa, principalmente porque o Fed sinalizou maior gradualismo para elevar os juros nos Estados Unidos, o que favorece fluxo de recursos para os países emergentes. Como a taxa de juros brasileira é bastante elevada – 14,25% ao ano –, nosso mercado é um dos que mais atraem os investidores.

O primeiro debate entre os presidenciáveis norte-americanos Hillary Clinton e Donald Trumptambém estava na mira do mercado. Pesquisa Reuters/Ipsos mostrou que metade dos eleitores dos EUA vão contar com os debates para escolher entre os candidatos.

No cenário local, o mercado leu com bons olhos o resultado da pesquisa Focus do início desta segunda-feira e a nova fase da operação Lava Jato, destaca a Reuters.

O levantamento divulgado pelo Banco Central trouxe perspectivas menores para a inflação ao final deste ano e também de 2017, e reduziu marginalmente a estimativa do câmbio ao final de 2016.

Nesta manhã, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi preso pela Polícia Federal por suspeita de relação criminosa do petista com o grupo Odebrecht.

“Essas operações ajudam na credibilidade brasileira e, apesar de não ser determinante hoje no mercado, contribuiu para um viés favorável”, disse o operador.

Interferência do BC

O Banco Central vendeu hoje lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso – equivalente à compra futura de moeda. Na quinta-feira, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reiterou que o espaço para reduzir o estoque de swaps cambiais tem diminuído com a proximidade da normalização das condições monetárias dos Estados Unidos.

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