Com reajuste desta terça, preço da gasolina pode chegar a R$ 4,11 em MS

Petrobras anunciou reajuste a partir desta terça-feira

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Petrobras anunciou reajuste a partir desta terça-feira

Após anunciar duas quedas, a Petrobrás decidiu  elevar o preço nas refinarias do diesel, em R$ 0,17 e da gasolina, em R$ 0,12, a partir desta terça-feira (6).  Se o aumento da gasolina for repassado integralmente as bombas, o litro  do combustível em postos de Mato Grosso do Sul  pode chegar a R$ 4,11. O impacto nas bombas deverá ser de 5,5% para o diesel, e de 3,4% para a gasolina.

 

Em Campo Grande, conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), há postos em que o gasolina é comercializada a R$ 3,49, o menor preço de Mato Grosso do Sul. Com o reajuste, o preço pode atingir os R$ 3,61. Os valores são fazem parte da pesquisa realizada entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro.

 

Em Paranaíba, onde o preço praticado pelos postos é o mais caro do Estado, – o litro custa R$ 3,99-, caso o reajuste seja aplicado, a gasolina poderá custar R$ 4,11. Nas cidades de Dourados e Três Lagoas, o combustível é comercializado ao preço máximo de R$ 3,89, e se os R$ 0,12 passarem a integrar o preço nas bombas, o litro também vai superar os R$ 4.

A notícia do aumento deixou descontente não só os consumidores, mas também os donos de postos de combustíveis. A gasolina é comprada nas refinarias, em média, por R$ 3,084. Na Capital, a margem média do lucro é de R$ 0,303, valor considerado baixo pelos empresários. “Estamos pagando um preço alto demais, e a marguem de lucro é cada vez menor”, criticou uma a empresária Paula*, que mantém um posto na Capital.

Caso o reajuste do Diesel também seja repassado integralmente ao consumidor, o combustível custará R$ 0,17 a mais por litro. Na Capital, o preço médio é de R$ 3,19. O maior preço praticado atualmente é em Corumbá, onde o litro custa R$ 3,39.  

Há 28 dias, a petroleira anunciava a queda da gasolina e Diesel nas refinarias, de 10,4% e 3,1%, respectivamente, mas a redução não chegou as bombas. Em nota, a empresa diz  que a medida faz parte de sua política de fazer revisão de preços pelos menos uma vez a cada 30 dias, o que “lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis cuja volatilidade vem aumentando recentemente”. “Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis.”

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