Em janeiro o aumento foi de 2,83%
Em janeiro o custo da Cesta Básica Alimentar registrou um acréscimo de 2,83% em relação ao mês de dezembro. O valor saltou de R$ 364,72 para R$ 375,04, em trinta dias. Nos últimos doze meses o custo dos produtos somados subiu 15,36 pontos percentuais e 5,94% no semestre.
Nesta quinta-feira (4) a pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico divulgou os dados de custo médio da Cesta Básica Alimentar Individual e Familiar. A pesquisa foi feita em diferentes estabelecimentos comerciais de Campo Grande.
Dos quinze produtos que compõem a pesquisa, dez tiveram alta nos preços: tomate (15,45%); açúcar (11,89%); batata (10,39%); feijão (6,84%); óleo (4,80%); alface (4,56%); laranja (3,40%); sal (2,04%); banana (0,96%) e carne (0,33%). As baixas ficaram por conta da margarina (1,56%); arroz (0,97%); leite (0,86%); macarrão (0,39%). Já o pão francês manteve seu preço inalterado.
De acordo com os pesquisadores, as chuvas constantes elevaram o preço do tomate no mercado interno. Já o açúcar registrou alta pelo quarto mês consecutivo pela priorização da produção de etanol.
Mas as chuvas por sua vez beneficiam a produção de leite com a ampliação das áreas de pastagens, aumentando a oferta no mercado e diminuindo os preços em 0.86%. A concorrência fez que alguns estabelecimentos pesquisados fizessem promoções, como por exemplo, a margarina e arroz, influenciando sua queda.
O custo da Cesta Alimentar em janeiro foi equivalente a 42,62% do salário mínimo de R$ 880,00. Em dezembro o trabalhador utilizou 46,28% do saldo para adquirir a Cesta. Porém, é importante destacar que o mínimo teve um aumento de 11,6%.