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Economia

Cesta básica sobe 16,6% em Campo Grande puxada por feijão, cebola e alho

Tomate e batata também subiram, e muito, em 2015
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Tomate e batata também subiram, e muito, em 2015

O campo-grandense teve que gastar mais com a em 2015. Dados do relatório da Cesta Básica Alimentar Individual e Familiar, divulgado nesta sexta-feira (8) pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) mostram aumento de 16,62% em 2015. Os alimentos que mais subiram foram: feijão (89,89%), cebola (79,69%), alho (61,16%), tomate (47,12%) e batata (46,44%).

Somente em dezembro do ano passado, os preços do pacote de alimentos essenciais registraram alta de 3,24% em relação ao mês anterior, subindo de R$ 353,26 para R$ 364,72. Em 2015, a maior alta acumulada foi registrada no primeiro semestre (12,78%), enquanto que nos últimos seis meses a variação foi de 3,84%.

No mês de dezembro, dentre os 15 produtos pesquisados 13 tiveram alta nos preços, com destaque para a batata 19,60%; tomate 14,29%; açúcar 13,89%; arroz 11,45%; feijão 7,88%; óleo 6,05%; laranja 6,00%; macarrão 5,21%; sal 4,26%; pão francês 1,94%; alface 1,69%; margarina 0,90% e banana 0,25%. Registraram queda de preço carne 0,79% e leite (tipo C) 0,43%.

A explicação para a alta da batata está na entressafra, que fez com que o volume ofertado no mercado interno subisse 19,60%. A pouca oferta do tomate no mercado interno, segundo o relatório, elevou seu preço 14,29%, devido ao fenômeno El Niño, que continua influenciando o clima brasileiro pelo menos até os primeiros meses de 2016 com muita chuva afetando boa parte de sua produção.

O açúcar subiu pelo terceiro mês consecutivo, isso deve as usinas que vem escoando boa parte da produção para cumprimento de contrato, priorizando o produto etanol que tem aumentado sua participação no mix de produção segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Ainda de acordo com o relatório, as cotações do boi gordo no período apresentaram uma ligeira queda, o que influenciou o preço da carne no mercado varejista em 0,79%. As chuvas em excesso aumentam a pastagem e com isso a produção de leite, elevando sua oferta no mercado com consequente queda de preço, de 0,43%.

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