Dólar fecha em queda de 0,71%, a R$ 3,79, após alívio no cenário político

O Congresso Nacional manteve na noite de terça

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O Congresso Nacional manteve na noite de terça

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (18) em queda de 0,71%, a R$ 3,79 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado praticamente estável, com leve queda de 0,04%. Notícias positivas no cenário político influenciaram a queda do dólar nesta sessão.

O Congresso Nacional manteve na noite de terça-feira (17) vetos presidenciais a dois temas polêmicos que poderiam causar impactos bilionários nas contas públicas: o reajuste de até 78,6% para os servidores do Judiciário e a dedução de imposto de renda para compra de livros por professores.

Mais cedo, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso havia aprovado a nova meta fiscal proposta pelo governo para este ano, em mais um sinal positivo no campo político.

“A aprovação dos vetos traz alguma tranquilidade no curto prazo. A questão política tem sido o principal foco nos últimos meses, e o noticiário relevante para hoje é positivo”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à agência de notícias Reuters.

Atuações do BC

O Banco Central deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 7,076 bilhões, ou cerca de 65% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Cenário externo

No cenário externo, investidores adotavam cautela antes da divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, banco central norte-americano, simultaneamente ao fechamento do mercado à vista, às 17h. A ata pode dar de pistas sobre quando os juros podem começar a subir nos EUA.

 

O mercado aposta que o Fed deve elevar os juros em dezembro. No entanto, números mistos sobre a economia norte-americana e declarações de autoridades do banco central vêm levantando algumas dúvidas sobre essa perspectiva.

“Agora que a alta de juros (nos EUA) está ali, virando a esquina, o mercado fica muito especulativo. Toda informação nova é importante para formar as expectativas”, disse o operador de uma corretora nacional à agência de notícias Reuters.

A alta dos juros nos EUA pode atrair para lá recursos atualmente investidos em países onde os juros são mais altos, como é o caso do Brasil.

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