Foram avaliados na Capital de MS os preços de 15 produtos inclusive de horti-frutti
Os preços do pacote de alimentos essenciais da cesta básica na Capital registraram alta de 3,64% no mês de fevereiro, em comparação ao mês anterior, passando a custar R$ 336,87. Em janeiro, a cesta foi cotada a R$ 325,05. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac).
Sete produtos pesquisados tiveram elevação nos preços: feijão (28,82%), alface (7,55%), batata (7,25%), tomate (6,25%), laranja (5,98%), leite (1,31%) e carne (0,47%). Os produtos que registraram maiores quedas de preço foram: açúcar (0,75%), arroz (0,65%) e óleo (0,36%).
A Cesta Básica Alimentar de Campo Grande consiste no conjunto de 15 produtos em quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa pelo período de um mês. Cabe ressaltar que a escolha dos 15 produtos integrantes da Cesta Básica Alimentar foi definida considerando a cultura alimentar da região.
Os preços dos produtos são pesquisados mensalmente em 26 estabelecimentos varejistas de Campo Grande distribuídos em seis regiões (Centro I, Centro II, Norte, Sul, Leste e Oeste) sendo: supermercados, açougue, hortífruti e panificadora em cada região. Também são pesquisadas 02 peixarias isoladas.
Variações
O acumulado da Cesta Individual nos dois primeiros meses do ano registrou alta de 7,74%, nos últimos 12 meses 14,69% e nos últimos seis meses 18,07%.
De acordo com a análise da Semac, a qualidade da alface esteve muito abaixo da esperada, o clima quente acelerou o desenvolvimento das folhosas prejudicando sua produtividade. A procura esteve elevada no período e como houve queda na oferta seu preço aumentou 7,55%. A batata pelo terceiro mês consecutivo elevou seu preço 7,25%, a safra foi prejudicada pelos efeitos da seca, a exceção é o sul do país onde esteve com chuva, diminuindo sua oferta no mercado interno.
As cotações do açúcar estiveram em queda no mercado nacional, assim como as cotações internacionais o que refletiu em sua queda de preço 0,75%. Com o início da colheita do arroz aumentou o volume ofertado nas indústrias que tiveram que escoar seus estoques diminuindo seu preço 0,65%.
Nos últimos 6 meses os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: batata, feijão, alface, tomate, laranja carne e banana. Em contrapartida, no mesmo período, registrou queda nos preços: óleo, açúcar e margarina.