Eles comemoram recursos, mas afirmam que têm dúvidas sobre regras para utilização

Os pescadores que terão acesso a parte dos R$ 1,1 milhões em recursos anunciados pelo ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella (PRB) para o Plano Safra do setor, afirmam que precisam de mais orientação quanto às regras de utilização dos recursos.

O dinheiro é liberado pelo Banco do Brasil, por meio de uma linha de crédito, em que os pescadores podem contratar empréstimos que variam de R$ 2,5 mil a R$ 130 mil. A forma como o dinheiro pode ser utilizado foi explicada pelo ministro durante o lançamento do Plano que aconteceu hoje (14) na Capital, mas os pescadores afirmam que faltam alguns esclarecimentos. “Sei que podemos fazer o empréstimo, mas existem regras e precisamos de gente para explicar como fazer isso”, diz Tarciso José Schoninger, da Colônia Z11 – a forma como os pescadores nomeiam as cooperativas – em Bonito.

Clóvis da Silva, da Colônia Z10, em Fátima do Sul, afirma que já teve, no final do ano passado, R$ 12 mil liberados, mas fica receoso quanto à algum gasto que não se enquadre nas regras. Também foram sugeridas parcerias com entidades de qualificação rural. “Se constatarmos que muitos ainda encontram-se em dúvida sobre como utilizar o programa, podemos expandir nossas parcerias que já existem com universidades, por exemplo, e trabalhar na orientação desses pescadores”, disse o superintendente federal da pesca em MS, Luiz David Figueiró.