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Consumidor

Com WhatsApp reforçado, vendas de material escolar devem crescer pelo menos 10% em Campo Grande

Pais já procuram as papelarias da Capital para evitar filas e garantir promoções
Lucas Caxito -
Volta às aulas e compras em janeiro (Nathalia Alcântara, Midiamax)

A procura por material escolar nas papelarias de começou e os pais já aproveitam os primeiros dias de janeiro para evitar filas e garimpar os melhores preços. A expectativa dos lojistas é de que o movimento cresça pelo menos 10% em 2024, e as vendas a distância também devem ser tendência neste ano.

Pedro Fernandes, proprietário da papelaria Shoptudo, conta que precisou aumentar o número de funcionários especificamente para fecharem vendas por aplicativo. “As vendas pelo aumentaram bastante. Eu tive até que contratar mais dois funcionários, antes eu já tinha três, coloquei mais dois e agora são cinco funcionários especificamente para o digital. O cliente manda separar a lista e a gente separa. Quando ele vem aqui já está tudo certinho, é só passar no caixa e pagar, e aí fica bem mais fácil para o cliente, ele ganha tempo”, conta.

Pedro Fernandes, proprietário da Shoptudo (Nathalia Alcântara, Midiamax)

“O atendimento pelo WhatsApp aumentou bastante. As pessoas querem mais comodidade também, não têm tempo, é uma correria para lá e para cá, atendendo o filho, atendendo a casa e trabalho. Então, elas querem mais comodidade para poderem ganhar tempo”, completou Fernandes.

Entre os itens básicos (caderno, lápis, caneta, borracha, canetinha), os produtos podem ser encontrados na média de R$ 9,50 (cadernos de 10 matérias) até R$ 60. Lápis e canetas estão a partir de R$ 0,90. O preço varia conforme a qualidade e os personagens estampados nos materiais escolares. A mochila também é um item que pode pesar no orçamento, custando em média R$ 250, podendo variar entre os modelos de costas, carrinhos e estampas.

Expectativa para 2024

Para Edgar Rocha, gerente da Livromat, o movimento em janeiro na loja está 10% maior que em dezembro, e deve aumentar ainda mais. Ele conta que, após o encerramento das festividades de fim de ano, a demanda aumenta bastante.

“O mês já iniciou bem movimentado. Isso é normal, porque os clientes estavam ocupados pelas festividades de Natal e Ano-Novo. Agora que esse período passou, eles vêm comprar o material escolar. Tem muita gente que vai sair de férias também, que prefere já resolver antes de viajar para quando voltar de viagem já com tudo organizado, fora os benefícios de pagamento e 13º”, destaca.

“A expectativa é de ter mais vendas que em 2023, porque este ano foi um ano com muitos lançamentos. Tem muita coisa na linha de escrita, na linha de papelaria fina, papelaria criativa. O interessante é que os clientes visualizam isso na internet e então vêm para loja já conhecendo os produtos. Outro ponto muito positivo de 2024 é que depois da pandemia, os fornecedores começaram a reduzir os preços das mercadorias. Com base no que foi dezembro, [as vendas] aumentaram 10%, então acredito que em janeiro possa ter um crescimento até maior”, complementa Edgar.

Garimpo e evitar fila

Com o preço do material escolar podendo custar até 4 vezes mais caro nas papelarias da Capital, a saída para os consumidores é pesquisar. Além disso, o começo de mês é indicado para evitar fluxo nas lojas, que tende a aumentar no final do mês, período próximo da volta às aulas.

Como a farmacêutica Nathalia Matos, que optou pelo começo do mês para fazer as compras. “Eu vim comprar material escolar, ano passado eu vim aqui também pelo preço. A intenção é aproveitar o baixo movimento enquanto as pessoas ainda estão viajando e assim evitar ‘muvuca'”, conta.

A cuidadora de idosos, Fabiana Silva, também optou pelo começo do mês para comprar o material da filha. O objetivo dela também é economizar. “Vim agora para evitar filas e pegar preços melhores. Com certeza o que é mais barato, a gente conversa para pegar o produto mais em conta”.

Cliente Fabiana Silva. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

A estudante de direito e fã de materiais escolares, Natália Melo, aproveitou o início de ano para conhecer e aproveitar as novidades. “As minhas aulas começam só em fevereiro, mas por mais que eu esteja indo para a eu ainda preciso de bastante coisa. Como eu curso direito, a gente realmente usa bastante material como caneta, livro, etc.”, afirma.

O gerente da Livromat, Edgar Rocha, destacou que deixar para última hora não necessariamente significa aproveitar liquidação. A dica, segundo ele, é exatamente o contrário, e tentar fazer as compras o mais rápido possível.

“Existe um mito das pessoas acreditarem que ir de última hora significa achar um preço menor. E isso não acontece, porque nossa mercadoria não é igual ovo de ou panetone, que são de época. Nossa mercadoria a gente vende o ano inteiro”, explica.

“As pessoas não precisam esperar até a volta às aulas? Pelo contrário, se elas vierem antes, elas conseguem aproveitar melhor essas promoções porque tem promoção que vai acabando, né? Então, quem vem no começo consegue aproveitar as melhores oportunidades”, relata.

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