A um mês do Natal, aves e panetones enchem prateleiras e população se programa

A menos de dois meses para o Natal, os mercados já estão com produtos voltados para a ceia à venda. Os panetones foram os que primeiro apareceram, já dando às caras em outubro, e agora as aves natalinas têm lugar nos freezers dos supermercados. Mas será que a população campo-grandense costuma consumi-las na data? E quanto à polêmica da uva-passa no arroz, pode ou não pode?

Dos entrevistados, cinco responderam que tem, sim, o costume de comprar aves natalinas para celebrar a data e todos foram unânimes ao dizer que deixam para comprar mais próximo da data devido ao preço ser menor.

A fisioterapeuta Valine Nimmer contou que quem faz a comida no Natal da sua família é a sogra. A ave escolhida por ela é o Chester, assim como a funcionária pública Elisa Cristina Dias. O gerente comercial Ângelo Cerenza fica entre o Chester e o Peru. Já o farmacêutico Denis Elias tem preferência pelo peru, e o servidor público José Luiz escolhe a ave pelo preço.

Dos que disseram não ter esse costume, dois comemoram o Natal com um churrasco. A advogada Fernanda Moraes contou que a família faz um jantar especial e diferente, mas não com alguma ave natalina.

Quanto à uva-passa no arroz, apenas três disseram que pode. O resto afirmou não gostar, mas que dependendo fazem um arroz com e outro sem.

Preços

Dentre as aves natalinas, o Peru e o Chester não apresentaram variação de preços nos mercados visitados. Sendo um na região do Tiradentes e outro na Duque de Caxias. Em ambos o valor por kg do Peru era R$ 32,98, e do Chester R$ 33,99. Já o Fiesta estava saindo por 31,98 o kg no mercado da região Tiradentes, e por 35,48 o kg no outro mercado.

Os panetones têm preços variados de acordo com marca, recheio e sabor, sendo o mais barato encontrado o de sabor avelã, de 400 g, da marca Festtone por R$ 12,71.

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Texto de Taís Wölfert