Cinco sindicatos que representam cerca de 5 mil de devem entregar à Municipal, ainda nesta quinta-feira (7), um documento com exigências das categorias da saúde, segurança e de nível superior. Entre os pedidos estão pagamentos de promoções, de quinquênios, adicional de insalubridade e periculosidade e implantação do plano de cargos e carreiras.

O grupo reuniu, na manhã desta quinta-feira, na sede do sede do Sindijus/MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder), em que foram elencadas as reivindicações e insatisfações dos servidores. 

Estiveram presentes representantes dos seguintes sindicatos:

  • SindGM/PMCG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande);
  • SINTE/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Município de Campo Grande);
  • Asmns (Associação dos Servidores Municipais de Nível Superior), 
  • Associação de Servidores Administrativos da Saúde Municipal Na Luta;
  • Sindarq (Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o guarda municipal e vice-presidente do SindGM, Alberto da Costa Neto, os servidores aguardam um posicionamento da Prefeitura sobre o salarial. 

“Estamos no final do ano e o ato de hoje simboliza o grito de mais de cinco mil servidores públicos municipais. Se formos contar, seria mais de R$ 10 mil reais de prejuízo a cada servidor desvalorizado. Ainda hoje iremos protocolar nosso pedido junto ao Legislativo Municipal”, antecipa.

Guardas Civis pedem adicional de insalubridade e periculosidade. (Henrique Arakaki – Midiamax)

A presidente da Asmns, Paulina Barbosa Ferreira, pontuou que o sindicato é composto por 21 categorias que perderam 56% de remuneração em 22 anos. 

“A prefeita Adriane Lopes chegou a fazer um acordo conosco de implantação de cargos e carreira e não cumpriu até o momento. Tivemos que acionar a Justiça para buscar pelo que foi combinado”, ela afirma.

Os servidores também apresentaram a intenção de realizar reunião com a líder do executivo municipal para tratar sobre os reajustes e adicionais de cada categoria. 

O presidente do SintePMCG, Angelo Macedo, afirmou ao Midiamax que a mobilização quer mostrar a realidade do servidor público municipal. 

“[A Prefeitura] não paga a insalubridade dos profissionais da saúde, não paga o adicional de periculosidade da guarda municipal, não paga adicional noturno daqueles que labutam a noite, ou seja, não cumprindo a lei”, ele alega.