Sindicatos que representam cinco mil servidores querem apoio da Câmara por reajustes salariais

Cinco sindicatos devem protocolar na Casa de Leis de Campo Grande pedido de apoio por adicional de insalubridade e periculosidade

Thalya Godoy – 07/12/2023 – 13:07

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Trabalhadores da saúde estão em grupo que pede reajustes. (Foto: Ilustrativa – Reprodução)

Cinco sindicatos que representam cerca de 5 mil servidores municipais de Campo Grande devem entregar à Câmara Municipal, ainda nesta quinta-feira (7), um documento com exigências das categorias da saúde, segurança e de nível superior. Entre os pedidos estão pagamentos de promoções, de quinquênios, adicional de insalubridade e periculosidade e implantação do plano de cargos e carreiras.

O grupo reuniu, na manhã desta quinta-feira, na sede do sede do Sindijus/MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder), em que foram elencadas as reivindicações e insatisfações dos servidores. 

Estiveram presentes representantes dos seguintes sindicatos:

  • SindGM/PMCG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande);
  • SINTE/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Município de Campo Grande);
  • Asmns (Associação dos Servidores Municipais de Nível Superior), 
  • Associação de Servidores Administrativos da Saúde Municipal Na Luta;
  • Sindarq (Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o guarda municipal e vice-presidente do SindGM, Alberto da Costa Neto, os servidores aguardam um posicionamento da Prefeitura sobre o reajuste salarial. 

“Estamos no final do ano e o ato de hoje simboliza o grito de mais de cinco mil servidores públicos municipais. Se formos contar, seria mais de R$ 10 mil reais de prejuízo a cada servidor desvalorizado. Ainda hoje iremos protocolar nosso pedido junto ao Legislativo Municipal”, antecipa.

Guardas Civis pedem adicional de insalubridade e periculosidade. (Henrique Arakaki – Midiamax)

A presidente da Asmns, Paulina Barbosa Ferreira, pontuou que o sindicato é composto por 21 categorias que perderam 56% de remuneração em 22 anos. 

“A prefeita Adriane Lopes chegou a fazer um acordo conosco de implantação de cargos e carreira e não cumpriu até o momento. Tivemos que acionar a Justiça para buscar pelo que foi combinado”, ela afirma.

Os servidores também apresentaram a intenção de realizar reunião com a líder do executivo municipal para tratar sobre os reajustes e adicionais de cada categoria. 

O presidente do SintePMCG, Angelo Macedo, afirmou ao Midiamax que a mobilização quer mostrar a realidade do servidor público municipal. 

“[A Prefeitura] não paga a insalubridade dos profissionais da saúde, não paga o adicional de periculosidade da guarda municipal, não paga adicional noturno daqueles que labutam a noite, ou seja, não cumprindo a lei”, ele alega. 

Conteúdos relacionados

receita