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Consumidor

Proibido pela Anatel, ‘gatonet’ custa a partir de R$ 150 no Camelódromo de Campo Grande

Anatel bloqueou 5 milhões de aparelhos piratas de TV a cabo
Karina Campos -
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tv box
Aparelho de TV Box (Foto: Reprodução)

Exposto na maioria dos boxes do Camelódromo de Campo Grande, os aparelhos clandestinos de TV a cabo podem ser encontrados de R$ 150 a R$ 350. Os aparelhos foram encontrados pela reportagem do Jornal Midiamax mesmo depois da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determinar o bloqueio de quase 5 milhões de decodificadores de sinal, o ‘gatonet’ como é popularmente conhecido.

O nome considera um esquema para receber sinal em televisões que não possuem acesso à internet e um serviço de streaming pirateado. Vendedores explicam que aparelhos eletrônicos, chamados de TV Box ou IPTV são instalados facilmente em televisores sem tecnologia Smart.

Enquanto o mais barato faz uma ponte para assinatura em sites ilegais que fornecem filmes e séries de streamings por assinatura, o outro já recebe sinal de TV fechada ao ser instalado. “Um você paga mensalidade, precisa encontrar alguém que vende e o outro você só instala. O IPTV não tem tanto atraso de imagem igual a TV Box”, detalha o vendedor.

Os preços variam conforme a modernidade do aparelho e o giga, vendedores garantem que é necessário apenas ter internet para receber o ‘gatonet’ na TV. “Bem fácil de instalar, não tem segredo”.

IPTV
Aparelho de IPTV que custa R$ 350 (Foto: Karina Campos)

Adeus ‘gatonet’?

Embora a venda de endereços piratas esteja em queda, não é de hoje que a Anatel luta contra a pirataria de canais fechados por assinatura. A partir da última quinta-feira (9), o desligamento será feito de forma remota, desativando o sinal IP, sem que as prestadoras de serviços tenham de entrar na casa do usuário.

Segundo a Anatel, quem produz e comercializa os aparelhos clandestinos comete cinco infrações: uso de equipamento não homologado, transmissão clandestina de telecomunicações, uso indevido do serviço de TV por assinatura, prejuízo à ordem econômica e à concorrência e risco à segurança cibernética.

“Quando o consumidor perceber que aquela caixinha que ele pagou R$ 400 não abre mais o sinal de nada, vai parar de comprar [TV Box pirata]”, disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, durante coletiva de imprensa.

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