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Consumidor

Preços das hortaliças registram queda no atacado em agosto, aponta Conab

A batata foi a hortaliça que registrou maior queda de preço em relação ao mês anterior
Agência Estado -
horta
Horta em Campo Grande (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Os preços da alface, da batata, da cebola, da cenoura e do tomate apresentaram movimento de queda nas grandes Ceasas (Centrais de Abastecimento) do País, em agosto, em comparação com o mês anterior, mostra pesquisa do 9º Boletim do Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro), da (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgada nesta segunda-feira (25).

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) e as cinco frutas (laranja, mamão, melancia, maçã e banana) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no IPCA (cálculo do índice de inflação oficial).

No caso da batata, conforme o levantamento, foi a hortaliça que registrou maior queda de preço em relação ao mês anterior, “com uma queda de preços unânime em todas as Ceasas”, disse a Conab no boletim. A média ponderada decresceu 25,35% em relação a julho. O motivo seria a intensificação da safra de inverno, que manteve a oferta em níveis elevados. Pela quarta vez no ano, a quantidade comercializada nas 11 centrais consideradas ultrapassou a marca de 100 mil toneladas, ficando 1,2% acima do total de julho.

A alface apresentou, pelo terceiro mês consecutivo, a tendência declinante de preço. Em agosto, a média ponderada caiu 19,61% em relação a julho. Já a comercialização subiu 9% no mesmo período. Na maioria das Ceasas, ela se posicionou acima da registrada no mês anterior. “Ressalte-se que em junho e julho a oferta deste produto nos mercados atacadistas analisados foi a menor do ano e a recuperação de agosto está ligada às temperaturas mais elevadas em quase todo o País”, ponderou.

Cenoura, cebola e tomate, embora com menores índices, também tiveram queda de preço na média ponderada em -7,97%, -6,56% e -2,56%, respectivamente. No caso da cenoura, um fator importante para a queda unânime de preços foi o bom desempenho de todas as áreas produtoras, não pressionando a oferta mineira, principal abastecedora das Ceasas.

A cebola também apresentou uma grande oferta nas Ceasas, o que justificou as cotações menores.

Já o tomate, embora também tenha tido declínio, esse não foi uniforme, por causa da variação de oferta locais, proporcionando dentro do mês movimento decrescente na primeira quinzena e altista na segunda, explicou a Conab. As variações de temperatura, atrasando ou acelerando a maturação e, consequentemente, proporcionando diminuição e aumento de oferta, explica os preços oscilantes.

Frutas

Contrariando as cotações do mês de julho, as frutas tiveram alta no mês de agosto nas Ceasas analisadas, especialmente banana, laranja, maçã e mamão. A melancia foi a única fruta analisada que apresentou queda na média ponderada. A banana teve a maior oscilação (13,92%).

Para a maçã, com a dinâmica influenciada pelo controle de oferta das companhias classificadoras e da diminuição gradual dos estoques, a principal explicação para o acréscimo nos preços, apesar da maior oferta, foi a elevação da demanda com o fim das e as temperaturas elevadas.

A laranja teve aumento na comercialização e na demanda pelo produto in natura, tanto no atacado quanto no varejo e, com maior intensidade, pela indústria de moagem. As cotações da laranja para a indústria atingiram níveis recordes por causa da boa demanda.

O mamão apresentou estabilidade nos valores e alta na comercialização das Ceasas, notadamente por causa da maior oferta do mamão papaia, com vários lotes dotados de menor qualidade por estarem ainda verdes.

Já a melancia, registrou queda de preços, aumento da comercialização na maioria das Ceasas e demanda consistente no mês, com a região goiana de Ceres e tocantinense de sendo as principais praças fornecedoras às Ceasas, com culturas dotadas de boa rentabilidade e produtividade. Em setembro a oferta tocantinense entrará em declínio e será substituída em outubro pela melancia paulista.

Com relação à exportação total de frutas, nos primeiros oito meses de 2023, o volume total enviado ao exterior foi de 596 mil toneladas, superior em 5,82% em relação a igual intervalo de tempo do ano anterior, e o faturamento foi de U$S 681 milhões, superior 18,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As principais frutas exportadas foram limões e limas, melões, mangas, bananas e melancias.

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