Com quilo do morango a R$ 17, o que vale a pena na cesta de hortifrúti em MS?
Comerciantes reforçam que chuva não abalou setor, e colheita segue estável na maior parte dos produtos
Karina Campos –
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O setor de hortifrúti, verduras e frutas não se abalou durante a estação de chuvas em Mato Grosso do Sul, com preços estáveis desde o mês de março. Entretanto, a cesta continua pesando no bolso do consumidor final, dentre os produtos saudáveis mais caros estão a abobrinha e o quilo do morando a R$ 17,33, seguindo a cota diária desta terça-feira (11).
Conforme trabalhadores da Ceasa-MS (Central de Abastecimento de MS), a falta de alguns produtos é isolada, a maioria importada de outros estados, como a cebola importada da argentina, quiabo e vagem do Paraná.
Os trabalhadores reforçam que não houve substituição de consumidores na hora da compra, entretanto, o comprador prefere adquirir menos quantidade das hortaliças, verduras ou frutas com valor elevado.
Comparando a última cotação do mês de março com a atual, houve variação dentre as frutas. Houve alta no abacaxi de R$ 5,00 para R$ 5,41. Ainda no setor das frutas, a banana-nanica aumentou de R$ 3,48 para R$ 6,52 o quilo. O quilo do morando saiu de R$ 18,67 para R$ 17,33.
Hortaliças
Embora chuvoso, o setor de hortaliças não sofreu desestabilização, segundo produtores e a cotação diária. A colheita segue estável em diversos produtos, como alface, couve, agrião, almeirão, batata, brócolis e cebola.
O preço do quilo da abobrinha caiu de R$ 6,50 para R$ 5,20; alface-lisa de R$ 6,43 para R$ 5,40, em preço máximo; cebola de R$ 3,25 para R$ 3,00 o kg; cenoura de segunda de R$ 3,25 para R$ 4,00 o kg; chuchu permanece por R$ 3 o quilo.
Cesta tabelada
Produto | R$ (kg) |
Abacaxi médio | R$ 5,41 |
Banana maça | R$ 6,52 |
Laranja lima | R$ 4,75 |
Limão thayti | R$ 2 |
Maça fuji | R$ 6,38 |
Mamão formosa | R$ 4,50 |
Morango | R$ 17,33 |
Uva niagara | R$ 12 |
Abóbora cabotiã | R$ 2,50 |
Abobrinha de primeira | R$ 6 |
Alface lisa (maço com 12) | R$ 5,40 |
Alho branco nacional | R$ 17 |
Batata comum | R$ 2,80 |
Cebola nacional | R$ 3 |
Cenoura de primeira | R$ 4,25 |
Tomate longa vida | R$ 4 |
Tomate rasteiro | R$ 3,20 |
Qualidade
Embora estabilidade nas prateleiras, a chuva afeta a qualidade dos produtos, como explica a nutricionista Fátima Aparecida. Principalmente verduras delicadas, como a cenoura, tomate e repolho; folhagem, como a alface, rúcula, agrião, couve; e os tubérculos, batata inglesa, batata-doce, abóbora de casca-grossa e mandioca.
“A estratégia que a maioria das donas de casa e, principalmente os donos de estabelecimento, precisam fazer é pesquisar os valores e utiliza as tabela de calendário anual de safra. Nesse período de alta a melhor escolha é avaliar o que mais gosta de consumir. Substituições valem a pena, como o abacate, que está em época, a goiaba, jaca e banana”.
Segundo a especialista, em abril é período de safra de abacate, banana-prata, caqui, chuchu, batata-doce, inhame, jiló, mandioca, outros muitos com tendência de equilíbrio na variação devido à alta procura.
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