Com amantes e empresas entre clientes, venda de rosas anima o 8 de Março em Campo Grande
Uma das empresas citadas até reforçou o número de funcionários para a data
Ranziel Oliveira –
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Não será uma surpresa para as mulheres campo-grandenses serem recepcionadas no local de trabalho com rosas nesta quarta-feira. Isso porque a distribuição das flores é um dos costumes mais enraizados para celebrar o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, desde que a data existe.
O hábito fortemente adotado por empresas, namorados, maridos e filhos é o mais puro suco de como a população brasileira encara a data, por mais que nos últimos anos debates “denunciem” que o dia de luta é explorado de forma superficial e comercial.
E não é por menos: o 8 de Março costuma ser celebrado e esperado pelo setor de floriculturas, sendo, ao lado do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, uma das principais datas do ano para venda de rosas e flores em geral, e até cestas de café da manhã e outros “mimos”.
Afinal, quem compra as rosas?
Mas tem mais uma coisinha: o perfil dos clientes, aqueles que colocam a mão no bolso e compram as rosas para presentear as homenageadas do dia, também é muito simbólico, digamos assim.
Isso porque, segundo apurado pela reportagem, maridos, namorados e, sim, amantes correspondem a 70% das vendas.
As empresas, que costumam comprar em mais quantidade, ficam com 25% desta fatia. Os 5% que sobram são os filhos, que fazem um agrado presentando as mães com rosas.
“Quem mais compra em grandes quantidades são as empresas. Ao todo, 85% da minha venda e na véspera e no dia”, disse ao Jornal Midiamax Silvane Regina Ton, de 54 anos, da Floricultura Flores & Cia, na Avenida Tamandaré. No seu estabelecimento, o buquê de rosas sai a partir de R$ 70,00 e o botão de rosa já embalada sai a partir de R$ 25,00, para retirar no local.
Animada, a proprietária da Floricultura Campo Grande, na avenida Fernando Corrêa da Costa, também aposta que a data será muito frutífera para o segmento.
“Eu acho que vai ser top, porque o dia da mulher caiu no dia de semana, se fosse no sábado as empresas e o comércio estariam fechados e não iriam comprar. Também não estamos mais em pandemia, ano passado isso ainda afetou na hora das empresas comprarem [para as funcionárias]”, disse Marina Flores, de 55 anos. Na loja, que também oferece cestas, o botão de rosa é comercializado a partir de R$ 10,00 e o buquê a partir de R$ 130,00.
Teve até mais contratação
Com a compra impulsionada por empresas e homens, o setor das floriculturas chega até a reforçar o contingente de funcionários.
“O ano passado foi muito bom, esse ano está sendo quase igual. Essa semana está com um movimento muito bom, contratamos cinco freelances por conta da demanda. A data gera mais empregos também”, explicou Raissa Helena dos Santos, de 33 anos, que é vendedora na Floricultura Marrocos, na Avenida Mato Grosso.
“Está tendo muita procura, mais pedidos de empresa. Na segunda-feira, a gente fez um pedido de 900 botões de rosa só para uma empresa. O que mais sai pra essa data é o botão”, acrescentou. Por lá, o botão de rosa já embalado para presente sai a partir de R$ 10,00. Também procurado para a data, o buquê de Rosas Colombianas com seis flores está custando a partir de R$ 160,00 e o de 12 a partir de R$ 250,00.
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