Beneficiários com NIS final 7, 8, 9 e zero recebem Bolsa Família na próxima semana, confira datas
Mato Grosso do Sul tem 206,5 mil beneficiários do Bolsa Família em agosto
Priscilla Peres –
Beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7, 8, 9 e zero recebem a parcela de agosto do Bolsa Família a partir de segunda-feira (28). Essa é a terceira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
Mato Grosso do Sul tem 206,5 mil beneficiários do Bolsa Família em agosto, que vão receber R$ 700,24 de valor médio. Ao todo, ainda de acordo com a administração federal, o investimento no Estado totaliza R$ 144 milhões.
Campo Grande é o município com maior número de contemplados, sendo 56,7 mil, em um valor total de R$ 38,8 milhões. Os outros quatro municípios do estado com mais famílias beneficiárias são: Dourados (13,2 mil), Corumbá (9,9 mil), Ponta Porã (9,2 mil) e Três Lagoas (7,2 mil).
Benefício chega a R$ 900 com adicional
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,04. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,14 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.
Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 99,7 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em agosto. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,6 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
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