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Consumidor

Aumento de preços: Campo Grande tem inflação de 0,47% com alimentos mais caros

Aumento dos alimentos está relacionada com altas temperaturas e maior volume de chuva
Lucas Caxito -
Consumidor em mercado de Campo Grande. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Em novembro, o (Índice Nacional de Preços ao Amplo) de foi de +0,47%, o que corresponde a 0,19 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,28%). No panorama nacional, a inflação oficial do mês de junho aumentou +0,28%, menor variação para o mês de junho desde 2017. Ou seja, o aumento em Campo Grande ficou acima da média nacional.

No ano, a inflação oficial acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%, abaixo dos 4,82% observados nos 12 meses anteriores. Em novembro de 2022, a variação havia sido de 0,41%.

O IPCA é um índice usado para medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população do país. O índice é considerado o termômetro oficial da inflação no Brasil e reflete o custo de vida e o poder de compra da população brasileira.

Entre os grupos que registraram maior inflação na Capital destacam-se o de Alimentação e bebidas (+1,01%), Transportes (+0,57%), Habitação (+0,56%) e Despesas Pessoais (+0,43%).

Segundo o analista de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), André Almeida, a alta no grupo de Alimentação está relacionada com as recentes ondas de calor e chuvas que atingiram grande parte do território brasileiro. Este cenário impacta na produção dos alimentos e consequentemente, encarece os produtos.

“As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, dos legumes e das hortaliças” explica.

Na contramão, o setor de Comunicação registrou a maior deflação do mês, com baixa de -0,59%. Nos demais grupos estão as inflações de +0,04% em cuidados pessoais, +0,09% em vestuário e +0,33% em artigos de residência.

Conforme os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dentre os alimentos que registraram maiores altas no Brasil destacam-se a cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Entre as quedas, estão o tomate (-6,69%), cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

natal
População no centro de Campo Grande. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

INPC sobe 0,43% em Campo Grande no mês de junho

O IBGE divulgou nesta terça-feira (12), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mostra um aumento de 0,10% em junho. Em Campo Grande o Índice subiu 0,43%, o que também corresponde a um aumento acima da média nacional.

No panorama nacional do mês de outubro, o índice havia registrado aumento de 0,12%. No ano, o INPC acumula alta de 3,14% e, nos últimos 12 meses, de 3,85%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,38%.

Os produtos alimentícios aumentaram 0,57% em novembro, enquanto os não alimentícios caíram 0,05%, o que representa uma desaceleração em relação ao resultado de 0,09% observado em outubro.

O que difere o INPC do IPCA é o recorte da sociedade. O IPCA avalia o consumo de famílias que ganham até 40 salários mínimos, já o INPC considera famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos. No IPCA, o cálculo considera um público mais abrangente, por isso é usado como principal índice para apontar a inflação no país.

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