A cesta básica de Campo Grande ficou 1,85% mais barata em maio de 2023. Ainda sim, comprar os itens básicos para alimentação custa mais de R$ 720, em Campo Grande. Os dados são da pesquisa mensal do Dieese/MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgados nesta terça-feira (06).

Campo Grande e outras 10 capitais tiveram queda no preço dos itens da cesta básica. A queda mais expressiva no mês foi de Brasília, que ficou 1,90% mais barata, a segunda maior queda é a de Campo Grande. 

Em cinco meses do ano, comprar os itens básicos para alimentação em Campo Grande ficou R$ 19 mais barato. Porém, na comparação entre janeiro de 2020 e maio de 2023, o consumidor precisa desembolsar R$ 266,09 a mais para comprar os mesmos produtos. 

Em doze meses, o preço da cesta básica subiu 2,54%. Ainda conforme o Dieese para adquirir a cesta básica por R$ 724,09, o consumidor precisa desembolsar 59,30% do salário mínimo o que equivale a 120 horas e 41 minutos de trabalho no mês. 

Salário ideal passa de R$ 6,6 mil 

Todos os meses, o Dieese estima o valor ideal para o salário mínimo, considerando que o valor deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em maio de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o mínimo reajustado para R$ 1.320,00.

Em maio de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.535,40 ou 5,40 vezes o valor vigente na época, que era R$ 1.212,00.