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Consumidor

Vendas em lojas de construção despencam em ano de Copa do Mundo em Campo Grande

Apenas pequenos reparos dão fôlego aos lojistas nesse período de fim de ano
Karina Campos -
material de construção ponta porã
(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Diferente dos do varejo de e eletros, por exemplo, o mercado da construção civil vê as vendas despencarem no e, neste em especial, a situação é ainda pior em razão da Copa do Mundo. Em , vendedores e especialistas avaliam que apenas pequenas reformas rápidas dão fôlego ao faturamento dos lojistas.

Natalia Almeida, vendedora de uma loja de construção na Vila Paulista, reforça que o fim do ano é complicado para empresas da área, pois a maioria dos construtores deixa de comprar grande estoque e faz um caixa maior para pagar os funcionários. As pequenas reformas movimentam os departamentos de utensílios e utilidades, como decoração, mas não é suficiente para aquecer o setor.

“No fim do ano a loja fica um pouco mais quieta. Estamos vendendo bem pouco. O 13º salário não interfere muito no movimento, são para pequenos reparos, isso não interfere grande coisa para o faturamento”, explica.

A queda no movimento, segundo ela, é natural já que o mercado aquece no início e meio de todo ano. O movimento cai gradativamente com a proximidade do fim de ano. “Tem [compra] para pequenas reformas rápidas, mas isso é mais para pessoa física”.

Queda em geração de empregos

A Copa do Mundo não é um atrativo para o ramo, de acordo com o presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), Diego Canzi, nos dias de jogos a maioria das empresas fecha e o movimento cai.

“Seguimento hoje teve um crescimento acumulado do ano acima da média nacional, porém encontra-se preocupante e estagnado, não está um fim de ano animador. O mercado da construção civil não desacelerou durante a pandemia, pelo contrário, cresceu e bateu recordes de venda, o problema durante a pandemia está no fornecimento de produtos, não nas vendas”, pontua.

Consequentemente, sem faturamento não há contratações previstas. Outro ponto ressaltado por Canzi é a instabilidade em ano eleitoral, o que atrapalha novos investimentos no setor. “A situação política, retrai o mercado, gera insegurança, isso não é bom”.

Mercado pequeno

Os pequenos empreendedores lucram com a situação, já que reformas rápidas são mais comuns nesse período. O pedreiro Valmir Condes da Silva, de 42 anos, está na área há mais de 10, para ele a explicação do movimento é em ajustar para festas do fim de ano.

“Não tem gente que faz uma grande reforça, não quer ‘quebra-quebra’ até o Natal, porque dá trabalho, mas um cantinho para reunir a família”.

Para ele, a renda cresce consideravelmente nesse período. “Por exemplo, tem bastante gente que pede reforma de fiação elétrica, uma coisa ou outra que está estragada. A procura aumenta de 5 a 6 clientes a mais. Não trabalho fixo, recebo por serviço feito, então aumenta e varia do tipo de serviço”.

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