Pular para o conteúdo
Consumidor

Vendas caem e confiança do comércio recua em setembro na comparação com agosto

Índice ainda está abaixo do registrado antes da pandemia
Agência Estado -
(Foto: Marcos Morandi, Midiamx)

O comerciante brasileiro voltou a ficar menos otimista em setembro, acompanhando o esfriamento no ritmo de vendas, segundo a Confederação Nacional do de Bens, Serviços e (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 2,6% em relação a agosto, na série com ajuste sazonal, a segunda queda consecutiva, para um patamar de 125,5 pontos. Em relação a setembro de 2021, porém, a confiança aumentou 5,2%, impulsionada, principalmente, pela retomada da circulação dos consumidores.

“Embora o otimismo dos comerciantes tenha evoluído positivamente este ano, o índice ainda está 2,7 pontos abaixo do nível antes da pandemia”, apontou a CNC.

A entidade lembra que a inflação mais baixa e o aumento no valor pago pelo não foram suficientes para evitar uma queda generalizada das vendas no varejo. A avaliação das condições atuais da economia brasileira apresentou a maior redução entre os componentes do Icec em setembro, queda de 7,1% ante agosto. Houve piora na percepção sobre o desempenho do setor (-8,1%), assim como nas avaliações sobre a economia (-7,8%) e sobre a empresa (-6,0%).

Quanto às expectativas do empresário do comércio, houve redução de 0,2% em setembro ante agosto, com queda nas avaliações sobre o setor (-0,5%) e a empresa (-0,6%), mas melhora na perspectiva para a economia (0,4%).

“Mesmo com o índice que mede a expectativa dos empresários do varejo apresentando queda desde julho, a comparação para meses de setembro mostra que o comerciante está atualmente mais otimista com o futuro, no curto prazo, do que em anos anteriores”, apontou a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, em nota.

Já as intenções de investimentos caíram 2,4% na passagem de agosto para setembro, com piora nos quesitos contratação de funcionários (-3,6%) e empresa (-4,1%), mas melhora nos estoques (1,2%).

“Embora o volume de vendas no varejo esteja decrescendo nos meses recentes apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o varejista tem ajustado a rotatividade dos estoques e aprimorado a gestão das prateleiras”, pontuou Izis Ferreira.

A CNC acrescenta que, desde junho de 2022, a intenção de investir em estoques vem crescendo mais entre as empresas de médio e grande porte, com mais de 50 funcionários.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Santos perde para o Internacional na Vila e segue na zona de rebaixamento

Flamengo vira aos 39 do segundo tempo contra o Bragantino e encosta no Cruzeiro

Choque recupera SUV de luxo que seria vendida por R$ 40 mil no Paraguai

MS tem mais de 4,6 mil monitorados por tornozeleira eletrônica

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

Cruzeiro e Corinthians empatam em jogo com menor público do ano

Últimas Notícias

Bastidores

[ BASTIDORES ] Bets? Projeto mira máquinas de ursinhos

Bastidores também aborda comitiva com senadores de MS aos EUA e CPI do Consórcio Guaicurus

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial realiza mapeamento inédito da bioindústria na Amazônia Legal

São cerca de 11 mil empreendimentos associados à sociobiodiversidade na região

Trânsito

Motociclista morre ao bater na traseira de caminhão parado em rodovia da fronteira de MS

Caminhoneiro fez teste do bafômetro que deu negativo

Polícia

Briga de família acaba com idoso esfaqueado e espancado a pauladas em Campo Grande

Autor fugiu e não foi localizado