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Consumidor

Intenção de consumo das famílias tem alta ‘intensa’ e avança pelo quinto mês consecutivo

Apesar de alta, 48% das famílias pretendem reduzir o consumo nos próximos três meses
Fábio Oruê -
Compras no centro de Campo Grande (Foto: Arquivo, Midiamax)

A inflação e os juros altos não impediram que a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) apresentasse, em maio, a quinta alta mensal consecutiva e a mais intensa do ano, de 4,4%.

Apesar de ainda estar abaixo do nível de satisfação (100 pontos), registrando 79,5 pontos, o índice apurado pela CNC (Confederação Nacional do de Bens, Serviços e Turismo) alcançou o maior patamar desde maio de 2020, com crescimento de 17,7% na comparação anual.

Todos os componentes do ICF apresentaram alta, com destaque para Emprego Atual, que registrou a maior pontuação, 105,8, com variação mensal positiva de 4,1%. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que dados têm apontado geração líquida contínua de vagas no , o que ocasiona esse resultado.

“Desde agosto do ano passado, as famílias vêm se sentindo cada vez mais seguras nos seus empregos e têm percebido melhora em seus rendimentos, devido ao crescimento das contratações no mercado de trabalho formal”, diz.

Redução no consumo

O sentimento de segurança pode ser percebido pelo aumento de famílias que consideraram a renda melhor do que há um ano, atingindo 24,5%, a maior proporção desde maio de 2020 (28,6%).

Contudo, mesmo com melhor percepção sobre o nível de emprego, a análise indica cautela quanto à perspectiva de consumo no curto prazo, com aumento de 47,8% para 48,0% da parcela de famílias que pretendem reduzir suas compras nos próximos três meses.

Aumentos nos dois grupos de renda

No recorte por renda, as famílias que ganham até dez salários mínimos apresentaram aumento mensal de 4,8% na intenção de consumo, registrando 76,3 pontos, enquanto entre as que ganham acima de dez salários o crescimento foi de 2,8%, alcançando 94,8 pontos. Na comparação com maio de 2021, os dois grupos apresentaram incremento de 18,5% e 15,3%, respectivamente.

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, alerta, no entanto, que ambos os índices se encontraram abaixo do nível de satisfação, com destaque para as famílias de menor renda, por conta do maior impacto, das altas de preço de itens básicos em seus orçamentos.

“Os números, contudo, revelam que a parcela da população com ganhos inferiores possui maior expectativa sobre a desaceleração da inflação nos próximos meses”, observa.

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