Conforme dados divulgados pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os principais fatores que pesaram na inflação na Capital foram: moradia, alimentação e transporte. De nove grupos de produtos e serviços, sete apresentaram alta: habitação (alta de 1,87%), alimentação (1,32%), transporte (1,17%), comunicação (0,19%), despesas pessoais (0,17%), artigos de residência (0,13%) e vestuário (0,01%). Os grupos que apresentaram quedas foram saúde e cuidados pessoais (-0,64%) e educação (-0,09%). 

O grupo que teve o aumento mais expressivo foi de habitação, puxado pela alta na energia elétrica. Segundo o IBGE, a alta da energia elétrica foi de 3,85%, que acelerou em relação ao mês anterior (2,68%). A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho. Além disso, a partir do dia 1º de julho, houve de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária. “Passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243”, explica relatório do IBGE. Ainda em habitação, o preço do gás de botijão (4,06%) também subiu.

Com relação à alimentação, a inflação foi puxada pela alta nos preços dos alimentos, como do tomate (7,81%), das frutas (4,73%), das carnes (2,64%) e do frango em pedaços (2,22%). A alimentação fora de casa teve inflação de 1,09% e acelerou em relação a junho (0,04%), principalmente por conta do lanche (2,14%).