Confiança regional

Por porte de empresas, as micro e pequenas passaram para a zona superior a 100 pontos em julho, permanecendo no nível de confiança por quatro meses seguidos. Em outubro, a queda foi de 3% e a categoria ficou com 119,1 pontos. Nas empresas com mais de 50 empregados, a variação foi de -3,5% e o patamar está em 125,8 pontos.

Por categoria de uso, todas permaneceram na zona de satisfação. A principal contribuição negativa do Icec ocorreu no segmento de duráveis (-4,2%) e a maior confiança está entre as empresas de bens semiduráveis, (124,6 pontos) depois da queda de 2,9% em outubro.

Componentes

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) caiu 9% e chegou a 88,3 pontos em outubro, influenciado pelas condições objetivas da economia. Na percepção da economia, 52,3% dos comerciantes reconheceram a deterioração das condições correntes e apenas 4,7% sentiram melhora, com 43% apontando para uma melhora gradual. Em setembro, o grupo pessimista era de 50,4%.

O componente Expectativas do Empresário do Comércio recuou 3,1%, com queda nos três subcomponentes: economia (-4,6%), setor (-2,9%) e empresa (-1,8%). Segundo a pesquisa da CNC, o comerciante reconheceu que o cenário pode melhorar, sendo que 59,3% consideram que a economia pode avançar pouco e 26,6% acham que pode melhorar muito.

Na intenção de investimentos, o subcomponente contratações de funcionários caiu 5,3% em outubro. Apenas 0,2% dos empresários assinalaram que poderão fazer novos gastos com as empresas e 0,2% em estoques, com o otimismo indicando uma preparação para a Black Friday em novembro.

Ao mesmo tempo, 66,7% dos comerciantes reconheceram que podem aumentar pouco o contingente de funcionários até o fim do ano e 12,9% devem elevar muito as contratações.