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Sonho de visitar a Disney vira pesadelo e frustração para família de MS

O sonho que uma família de Corumbá tinha de conhecer a Disney foi transformado em martírio por duas empresas aéreas. Pai, mãe, dois filhos e uma sobrinha se organizaram ao longo de um ano, mas tiveram os voos cancelados sem aviso prévio, o que causou constrangimento e prejuízo financeiro. Eles conseguiram chegar ao destino com […]
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O sonho que uma família de tinha de conhecer a Disney foi transformado em martírio por duas empresas aéreas. Pai, mãe, dois filhos e uma sobrinha se organizaram ao longo de um ano, mas tiveram os voos cancelados sem aviso prévio, o que causou constrangimento e prejuízo financeiro. Eles conseguiram chegar ao destino com muito esforço, mas perderam boa parte dos passeios e voltaram para a casa frustrados.

Conforme ação judicial que tramita na 3ª Vara Cível de Corumbá, o casal iniciou em março de 2019 os planos para a viagem que ocorreria neste ano e que marcaria o aniversário de 15 anos da sobrinha. O destino era Orlando, nos . Para conciliar compromissos profissionais e escolares, a família decidiu por viajar em fevereiro, até para evitar a superlotação das altas temporadas.

Foram adotadas todas as providências, como solicitação de passaportes e visto americano. Durante o ano de 2018, o pai havia adquirido, em razão de uma oferta que lhe fora feita por por telefone, um pacote de milhagens que lhe permitia o acúmulo de pontos para resgate de bilhetes aéreos. Desta forma, no dia 13 de maio de 2019, ele emitiu cinco , na classe executiva, para ida no dia 13 fevereiro de 2020, e outras cinco, para retorno no dia 26, mesma classe.

Os bilhetes foram adquiridos junto à uma companhia aérea parceira da empresa de milhagens. O custo foi de 500 mil pontos de milhas do programa, além de R$ 2.160,28 referentes às taxas de emissão dos bilhetes. No dia seguinte, 14 de maio de 2019, a companhia enviou e-mail confirmando a aquisição dos bilhetes pela empresa de milhas, contendo inclusive os assentos a serem ocupados.

Na mesma data, considerando a confirmação das passagens já emitidas para o itinerário,, foi necessária a aquisição de passagens de Campo Grande para e de São Paulo para Campo Grande, o que custou R$1.280,99 e o retorno 34.900 pontos e R$ 123,76. Além disso, foi realizada a reserva da hospedagem para cinco pessoas em um hotel em São Paulo, pelo valor de R$ 470,00.

No dia 29 de agosto de 2019, os familiares contrataram o aluguel de uma casa na cidade de Orlando, desembolsando para tanto a quantia de R$ 7.104,17. Na mesma data, contrataram o aluguel de um carro, para locomover-se pela cidade com conforto, pelo mesmo período, o que implicou no gasto de R$ 4.271,61. Em dezembro de 2019, adquiriram os ingressos dos parques de diversão, que totalizaram oito dias da viagem e que exigiam que sua data fosse pré-agendada, ou seja, nesta data da compra, já designaram os dias em que iriam em cada um dos parques. Para tanto, desembolsaram a quantia de R$ 14.947,43.

No dia 12 de fevereiro deste ano, a família partiu de Campo Grande. Chegando no Aeroporto de Guarulhos (SP), descobriram a companhia não tinha loja física no local e o guichê abria apenas quatro horas antes do embarque. No entanto, no horário previsto, o guichê não abriu e eles foram informados que o voo foi cancelado. Eles sequer foram informados do cancelamento e iniciaram uma tentativa de resolução. No entanto, uma empresa responsabilizava a outra e nada foi resolvido. 

Eles tiveram que ficar por mais um dia em São Paulo, gastaram com alimentação e hospedagem e passaram o dia seguinte tentando uma solução. Sem acordo, compraram passagens por R$ 6.059,30, na classe econômica. Finalmente embarcaram, mas como se atrasaram, logo que chegaram em Orlando, constataram que haviam perdido passeio em um restaurante. Além disso, como perderam a passagem de ida, a volta foi automaticamente cancelada e tiveram que voltar 2 dias antes do planejado. 

Neste sentido, solicitaram R$ 171.882,83 em indenização, dentre os quais R$ 71.882,83 em danos materiais e R$ 100 mil, sendo R$ 20 mil para cada pessoa, por danos morais. Em suas contestações, as empresas mantiveram a postura de jogar a responsabilidade uma para a outra. A agência de milhagens afirma que o voo foi cancelado pela companhia deliberadamente. Já a companhia alega que informou a agência de milhagens sobre o cancelamento e esta não se atentou ao comunicado e não avisou o cliente. O caso segue na justiça e foi solicitada audiência de conciliação.

 

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