Com a pandemia de , pessoas estão passando mais tempo em casa e, consequentemente, saindo menos para almoçar ou jantar fora. Era de se imaginar que com a recomendação de isolamento social, as pessoas fossem cozinhar mais e consumir mais gás. Porém, a hipótese não se confirmou em . Pelo contrário, houve uma queda de 30% na venda de

O presidente do Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado de MS), Vilson de Lima, explica que havia uma expectativa de aumento na demanda, mas isso não aconteceu em MS. “Houve uma redução de cerca de 30% nas vendas e também houve diversas demissões no setor”, diz. 

Segundo o presidente do sindicato, os revendedores de gás trabalham com funcionários que são da família e os agregados. Com a crise, os ‘agregados' foram demitidos e os negócios se mantiveram familiares. “A demanda caiu bastante, o mercado está retraído. Estimamos demissão em torno de 10% dos trabalhadores”, afirma. 

São 5,6 mil revendedores de gás em Mato Grosso do Sul e 1,3 mil apenas em . Lima explica que, além da crise, ainda há o medo de receber o entregador de gás em casa. Ele afirma que as donas de casa estão com receio e muitos clientes optam por instalar o gás sozinhos, para que o funcionário não entre na residência. 

“As pessoas estão muito assustadas com o que veem nos noticiários. Os entregadores devem chegar de máscara e utilizar álcool em gel, mas tem gente que nem deixa instalar. Mas, ressaltamos, se não sabe instalar, não instale sozinho”.

O presidente ainda frisa que o consumidor deve exigir da revendedora os cuidados de prevenção ao coronavírus logo na hora da ligação. Peça que o entregador vá equipado com máscara e álcool em gel.