Uma fiscalização do Procon Municipal que durou seis horas em uma loja de departamento do Centro de Campo Grande, não agradou a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da Capital, que emitiu nota de repúdio contra o órgão. A operação teria levado cerca de 15 agentes para inspecionar a loja.
A nota pública repudiando a ação do órgão público foi divulgada nesta quinta-feira (31) e a operação de verificação do Procon-CG aconteceu nesta quarta-feira (30), durando entre às 9h e 15h.
O presidente da CDL, Adelaido Vila, explicou ao Jornal Midiamax que os funcionários e os clientes que compravam no momento da fiscalização ficaram assustados com a forma de agir dos agentes que, conforme a CDL, teriam desrespeitado os trabalhadores e posteriormente deixado a loja uma bagunça.
“Coletaram uma série de produtos, colocaram dentro dos carrinhos da loja, todos os carrinhos da loja ficaram ocupados e estacionados nos corredores. Depois eles passaram para o caixa, onde verificaram todo os preços, de tudo. Não somos contra nenhum tipo de fiscalização, até porque é uma seguridade que os consumidores têm, mas a forma com que fizeram, é totalmente desrespeitosa e infeliz”, contou Adelaido.
Ainda segundo o presidente da CDL, a gerência da loja entrou em contato com a entidade para manifestar a indignação com a fiscalização. Adelaido questionou a falta de fiscalização nas ruas que, segundo ele, se quer é alvo das autoridades públicas.
“A loja foi toda verificada. E na porta da loja que tem dezenas de camelôs vendendo coisas piratas, sem legalidade, sem nota? A prefeitura não tem a capacidade de fazer valer a lei para todos. O empreendedor não pode ser tratado como marginal do jeito que foi”, afirmou Vila.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Procon-CG e aguarda posicionamento.