‘Aumentou tudo, isso sim'

Um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) não traduz o sentimento do consumidor campo-grandense. Segundo Dieese, em fevereiro o preço da em teve redução de R$ 24,74 na comparação com janeiro, o que consumidores discordam. 

“Não tem redução nenhuma. Teve é aumento de preço. Tudo aumentou. Coisas que você pagava R$ 4, agora já paga mais alguns centavos. E tudo vai ficando mais caro. Não teve redução. Muito pelo contrário: aumentou foi tudo”, reclamou a técnica de enfermagem Lenir Seixas.

Os empresários que vendem cesta básica também não encontram fundamento para a redução apontada. “Não teve queda nenhuma. Neste ano teve aumento de 30% em tudo. Aumentou óleo, açúcar, arroz, feijão. No preço individual teve produto com aumento de até 40%”, declarou o empresário Nelson Bento. Segundo o empresário, o aumento fez as vendas caírem em média 10% neste ano. 

Estudo feito pelo Dieese aponta que a cesta básica em Campo Grande está custando R$ 387,87, em uma redução de R$ 24,74 em relação a janeiro, quando o preço era  R$ 412,61. Com este valor Campo Grande tem a 13ª cesta mais cara entre as 27 cidades pesquisadas. 

Segundo estudo, oito produtos tiveram elevação de preços: Óleo (9,50%), Pão francês (6,09%), Açúcar (4,00%), Feijão (2,73%), Farinha de trigo (2,02%), Arroz (1,98%), Banana (0,80%) e Leite (0,70%). Houve queda no preço dos seguintes produtos: Tomate (-38,00%), Batata  (-19,96%) e Café (-2,02%), temos ainda Carne (-1,02%) e Manteiga (-1,00%).