Órgão pretende orientar consumidores sobre variação e incentivar a procura consciente por valores mais baratos

“Existe uma variação e o que nós queremos é colaborar para que o consumidor encontre os locais para abastecer o seu veículo com preços menores. Fizemos o levantamento da variação antes do reajuste e depois também para dar esse raio-x à Sociedade. O Procon não regula preço, nem controla Mercado mas pode defender o consumidor com esse trabalho de informação”, diz o superintendente do órgão em Mato Grosso do Sul, Alexandre Resende, sobre a recente pesquisa que a autarquia no momento tabula sobre o valor dos combustíveis no Estado. 

O Procon/MS pesquisou sobre o preço ofertado nos meses de janeiro (anterior ao reajuste) e de fevereiro deste ano, prometendo divulgar nas próximas semanas a estatística. Mais de cem postos de foram avaliados pelo órgão de Defesa do Consumidor, quanto aos valores por litro da gasolina, do diesel e do álcool. Os dados quando forem disponibilizados serão detalhados ao público em planilha, divulgada pelo site oficial da autarquia, assim como outras informações como o ranking de reclamações registradas no órgão. 

No início de 2015, o Procon também realizou outra pesquisa, esta referente à variação de preços do material escolar em estabelecimentos da Capital de Mato Grosso do Sul. Os levantamentos, inclusive o de ranqueamento das reclamações servem para outra finalidade além de orientar o consumidor sobre situações de Mercado. As informações também servem como ponto de partida para o trabalho dos fiscais do órgão, desde que Alexandre Resende assumiu a superintendência. 

“O primeiro divisor de qualidade e preço é o crivo do consumidor, que bem informado, tem o poder de escolha. O Procon, em todas as suas autarquias no país trabalha para isso, não apenas para registrar reclamações. Temos um trabalho de fiscalização, de monitoramento de práticas irregulares a lei, mas também estamos disponíveis no expediente do órgão da dar informação, assistir o cidadão a conhecer a sua realidade de consumo”, explica o superintendente que há quatro anos está a frente do órgão em Mato Grosso do Sul. No período já foi destaque nacional por conta do número de atendimentos.