Pular para o conteúdo
Consumidor

Procon constata aumento abusivo dos combustíveis em 38 postos pesquisados

Eles correm risco de ser multados em até R$ 66 milhões
Arquivo -

Eles correm risco de ser multados em até R$ 66 milhões

Em 38 postos de de , cem por cento dos estabelecimentos pesquisados, o aumento dos combustíveis foi abusivo, passando de 60% de um mês para o outro, constatou investigação do Procon feita nos meses de junho, julho e agosto, que abriu investigação a respeito. Essas empresas serão notificadas e receberão prazo para apresentar defesa. Caso a irregularidade seja confirmada, poderão ser multadas em até três milhões de Uferms, o equivalente a R$ 66 milhões, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A investigação  teve início na primeira semana de agosto após denúncia de uma consumidora. “A cliente procurou o Procon no dia 29 de julho dizendo que ouviu de frentistas que o preço da gasolina e do etanol iria aumentar em vários postos da cidade. A denúncia chegou numa quarta-feira e na segunda-feira seguinte o que ela tinha denunciado aconteceu. Os preços aumentaram de R$ 2,98 para R$ 3,40″, explicou a superintendente do Procon, Rosimeire Cecília da Costa.

A partir daí, fiscais da superintendência passaram a investigar postos de combustíveis e definiram amostragem de 38 empresas, entre 198 empresas do ramo na Capital, levando em consideração o georreferenciamento de Campo Grande. “A gente determinou mediante notificação que esses agentes econômicos [empresas] apresentassem notas de aquisição  e venda desses produtos em determinados períodos. Pedimos preços do dias 3/6, 17/6/, 1/7, 15/7 e 3/8 para ver como estavam praticando os preços”, relatou a superintendente.

Os postos baixaram os preços três dias depois de serem notificados. A investigação constatou que em alguns postos, os preços da gasolina variaram 47,7% de um mês para o outro – do etanol 64,08%; diesel 16,50% e diesel S10 27,05%. Essa variação é entre o preço pago à distribuidora e o utilizado na venda ao consumidor.

“Nós constatamos que houve essa variação sem justa causa porque o posto comprou o produto por determinado valor, levando-se em consideração a bandeira e ficou por dois meses praticando um preço com variação mínima e na  última quinzena o elevou de R$ 2,98 (média) para R$ 3,40 (média)”, concluiu Rosimeire.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

O que se sabe sobre tiroteio que deixou dois criminosos mortos na fronteira do Paraguai com MS

Juíza demitida ao estufar métricas de produção alega dificuldade por ser mãe de criança com TEA

Correios analisaram descontos de mais de 2 milhões de beneficiários do INSS

Câmeras identificam homem armado no centro de Campo Grande e GCM prende suspeito

Notícias mais lidas agora

MS procura novos mercados para romper impacto da exportação de carne aos EUA, avalia Acrissul

campo grande cidade de cobras

Cidade de ‘cobras’, como Campo Grande lida com tanto veneno humano?

Waldir Neves faz acordo e vai pagar R$ 1,9 milhão para não ser despejado de mansão

Empretec: Sebrae abre nova turma de curso destinado a quem quer ser empreendedor

Últimas Notícias

Cotidiano

Falta de medicamentos no SUS pode ser informada à ouvidoria da Prefeitura; saiba como

Unidade de saúde da capital registrou falta de 10 medicamentos usados para tratamento de saúde mental

Sem Categoria

China e UE concordam em suspender totalmente restrições a intercâmbios bidirecionais

Países afirmaram que "nas circunstâncias atuais" é preciso aprimorar a cooperação

Política

“Não é o momento de politizar a relação comercial”, diz Vaz sobre frigoríficos de MS romperem com Trump

Deputado Antônio Vaz disse que vaidade política levou a atual situação

Mundo

Inglaterra: dois homens são condenados a mais de 4 anos de prisão por derrubar árvore famosa

Essa foi a primeira vez que a Justiça do Reino Unido condenou alguém por derrubar ilegalmente uma árvore