Tendência cresce em supermercados e ainda não atinge comércios de carne em bairros

Tatiana França, de 35 anos é um exemplo da Revolução Feminina no Mercado de Trabalho que influenciou em padrões de consumo,k e na participação da mulher na Sociedade Moderna. Açougueira de profissão concorreu com vários homens a vaga e levou a melhor pelo seu tempo de experiência na função, além de contar com um apoio extra no seu setor. Por também ser dona de casa a identificação é direta com maioria das consumidoras na compra da carne no supermercado onde trabalha, segundo ela.

“Quando não estou aqui, sou dona de casa e consumidora, sei o que é melhor para a boa entrega, como o capricho no corte, o atendimento e também a vistoria na qualidade da carne. Acredito que as mulheres prefiram ser atendidas por uma mulher,pelo menos algumas me falam isso”, explica Tatiana que trabalha no hipermercado junto com outras duas colegas no setor, que dividem espaço com outros três homens, time dividido em meio a meio na ‘Guerra dos Sexos’ no Mercado de Trabalho atual.

Esse já é o terceiro supermercado que ela atua, no currículo cerca de um ano e meio em outras empresas concorrentes, que também hoje possuem mulheres no açougue. Em uma das redes que Tatiana já atuou há pelo menos seis mulheres em duas das lojas. “No serviço é praticamente de igual para igual a função mas elas são mais caprichosas, pelo menos falo isso a partir das minhas colegas de trabalho”, garante o açougueiro Thiago Saab que atua no setor com Tatiana.

O diferencial é confirmado entre os consumidores, que esperam ver essa Revolução Feminina também nos açougues de menor porte. “Compro mais em um estabelecimento perto de caso, pois prefiro em relação a supermercado. Lá ainda não sou atendida por mulher mas acho as mulheres melhores no atendimento, mais atenciosas” confirma a professora, Valéria Grambine, abordada durante suas compras em um supermercado.