Vítimas de violência doméstica farão cirurgia plástica reparadora por meio de projeto social
Primeira etapa do projeto atenderá 6 mulheres de MS
Jennifer Ribeiro –
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Seis mulheres, vítimas de violência doméstica, tiveram indicação para cirurgia plástica reparadora por meio do Projeto Recomeçar, lançado pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em setembro de 2024. A ação também contempla crianças e adolescentes vítimas de violência.
Nesta quinta-feira (23), as primeiras selecionadas realizaram todos os exames e passaram por avaliação de um cirurgião plástico voluntário do programa. Os procedimentos devem começar a partir de março.
*Beatriz Ramos (nome fictício), de 42 anos, é uma das mulheres selecionadas. Ela terá a oportunidade de reconstruir parte do braço esquerdo após levar um tiro do ex-companheiro há dois anos.
“Graças a Deus eu sobrevivi depois de levar um tiro dele, mas perdi o movimento do braço esquerdo e não posso mais trabalhar. Me aposentei por invalidez. Ainda sinto muita dor, não só física, mas emocional também. A cicatriz no braço é grande e só utilizo roupas que escondem. Fiquei muito feliz quando me ligaram para perguntar se eu tinha interesse de fazer uma cirurgia plástica reparadora. É claro que eu aceitei. Vai ajudar a recuperar e a fortalecer minha autoestima”, declarou a comerciante.
Sobre o Projeto Recomeçar
O Projeto é oferecido pelo TJMS por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, em parceria firmada com a Fundação IDEAH/SBCP (Instituto para Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).
Segundo a coordenadora da mulher, a desembargadora Jaceguara Dantas, o Projeto Recomeçar procura oferecer às vítimas de violência doméstica e familiar procedimentos médicos reparatórios, para minimizar marcas ou dores físicas. Desse modo, pretende-se aliviar o sofrimento emocional e psíquico das vítimas, diante dos sentimentos de vergonha e exposição social quando questionadas sobre as cicatrizes e lesões aparentes.
Ao todo, 14 vítimas foram identificadas e aceitaram passar por avaliação médica nesta primeira etapa do projeto após relatarem lesões físicas aparentes decorrentes de violência doméstica. Dessas 14, seis tiveram indicação para cirurgia reparadora. As vítimas avaliadas são dos municípios de Aquidauana, Campo Grande, Dois Irmãos do Buriti, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Jardim, Maracaju e Mundo Novo.
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