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Cotidiano

Vigilantes rebatem nota do sindicato e afirmam falta de transparência em relação aos descontos anuais 

O Seesvig/MS divulgou nota acusando a categoria de disseminar ‘fake news’ nas redes sociais
Idaicy Solano, Schimene Weber -
prefeitura
Vigilantes procuraram o Jornal Midiamax para rebater a nota divulgada pelo Seesvig/MS (Ilustrativa/Arquivo)

procuraram o Jornal Midiamax para rebater a nota divulgada pelo Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância), em que o sindicato acusa a categoria de disseminar ‘‘ sobre prazo para exercer o direito de oposição à contribuição assistencial. 

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À reportagem, trabalhadores afirmaram falta de transparência em relação aos prazos para enviarem carta de oposição aos descontos anuais e comportamento persuasivo e abusivo por parte da presidência do sindicato. 

Membro do sindicato, que pediu para ter a identidade preservada por medo de represálias, afirmou à reportagem que os vigilantes não sindicalizados foram pegos de surpresa no final do ano por uma cobrança de R$ 236, enquanto os filiados precisaram pagar a taxa de R$ 75, que não havia sido comunicada previamente à categoria. 

“Vale salientar que até quem é filiado ao mesmo sindicato, ao qual contribui mês a mês, foi pego de surpresa, pois além do desconto mensal também foi cobrado mais uma parcela de R$ 75, ou seja, [foi cobrado] R$ 65 da contribuição mensal mais R$ 75 do anual”.

O sindicalizado também denuncia que o presidente “não tem a mínima compostura, decoro e respeito para com os vigilantes”, e afirma que o presidente, por diversas vezes, utilizou de sua posição para intimidar, humilhar e usar palavras de baixo calão com os sindicalizados. 

“Basta o vigilante falar que quer se desfiliar ou que não concorda com o desconto anual sindical que automaticamente você se torna um ‘parasita’, é tachado de ‘sanguessuga da categoria’ ou puxa saco de patrão”, detalha o homem. 

Apesar da orientação emitida em nota ser de que os trabalhadores devem procurar o sindicato para tirarem suas dúvidas, o vigilante afirma que “posso dizer com todas as letras: se o vigilante tentar buscar informações referente ao desconto junto ao sindicato, imediatamente ele é refutado com ofensas e grosserias por parte do presidente em exercício”, diz. 

Outro vigilante, que também terá a identidade preservada, afirmou que falta transparência em relação aos prazos para o recebimento das cartas de oposição ao desconto sindical anual. 

Ele explica que não é associado e foi pego de surpresa com o desconto anual, que equivale a 10% do salário, porque o sindicato não informou o prazo para encaminhar a carta de oposição. 

“Já se passaram quase duas semanas e continuam falando a mesma coisa e também se negando a receber as cartas de oposição pelo correio. Ano passado muitos vigilantes foram pegos de surpresa no fim do ano, pois não informaram o prazo para oposição assim como está acontecendo agora. Parece que estão enrolando para que novamente os profissionais percam o prazo”, reclama o vigilante. 

Sindicato acusa vigilantes de ‘fake news’ 

O Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância) divulgou uma nota oficial, onde alega que as afirmações feitas pela categoria são falsas e estão sendo disseminadas em redes sociais de maneira irresponsável e de má-fé.

O presidente do sindicato, Celso Adriano Gomes da Rocha, de 44 anos, afirma que recentemente “foi espalhada a inverdade de que o prazo para exercer o Direito de oposição à Contribuição assistencial já teria iniciado e que os trabalhadores teriam apenas nove dias para exercer seu direito”. Conforme o representante, isso não é verdade. A informação não procede porque, conforme o presidente, “o prazo sequer iniciou sua contagem”.

Sobre as acusações de comportamento persuasivo e abusivo, o presidente declarou que “nosso maior patrimônio e os nossos associados. Ser e não [associado] ser é um direito. Quanto presidente, cumpro com meu papel e trato todos com ética e respeito. Quanto pessoa dou o tratamento que recebo”.

Acordo aguarda homologação 

Novamente procurado pela reportagem, o presidente disse que o sindicato está no aguardo pela homologação da convenção coletiva junto ao Ministério do Trabalho, e que foi informado que o mesmo está na fila para análise. “O sindicato permanece aguardando a liberação oficial para, em seguida, publicar o edital com os prazos legais de oposição”.

Asim disso, Celso destacou que o valor de R$ 236,00 corresponde à contribuição aprovada em Assembleia Geral da categoria, em que ficou deliberado que os associados contribuiriam com um dia de salário, enquanto os não associados seriam responsáveis por 10% do salário da categoria à época. A contribuição é destinada à manutenção da entidade sindical e das negociações coletivas, segundo o presidente. 

“Reiteramos que não há qualquer irregularidade ou atraso de nossa parte: seguimos aguardando o trâmite legal com total transparência”, destacou Celso. 

O sindicato também afirmou que nenhum trabalhador será “privado de qualquer direito, e que o sindicato segue aberto ao diálogo, ao acolhimento de oposições dentro dos prazos legais e ao cumprimento rigoroso das normas previstas na Convenção Coletiva e no Estatuto da entidade”. 

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