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Cotidiano

VÍDEO: Médico nega que filmou mulher antes de briga e agressão em academia e vai à Justiça

Testemunhas disseram que educador físico já teria se envolvido em desentendimentos na academia
Thalya Godoy -
Briga aconteceu em Campo Grande. (Reprodução Passeando em Campo Grande)

O médico atingido por um haltere e uma anilha em uma briga em academia em Campo Grande, na noite da última quinta-feira (13), negou as acusações do casal sobre o que teria motivado a desavença. Em entrevista ao Midiamax, o Maurício Trindade de Oliveira – que representa Matheus Mendonça, que estava de regata rosa no vídeo – afirmou que é mentira que o rapaz estaria gravando a companheira do educador físico. 

No post de esclarecimento, o educador físico Alvino Silva e a nutricionista Danilza Araujo afirmam que estavam treinando na quando ela fazia agachamentos e o homem de regata rosa, envolvido na briga, parou atrás dela e ficou com o celular apontado para ela.

Já a defesa do médico afirmou que irá levar o caso para a Justiça e que medidas serão tomadas na esfera cível e criminal. Além disso, explicou que o cliente irá registrar boletim de ocorrência sobre o fato. 

“Essa versão é totalmente equivocada, é totalmente falsa, não houve nenhuma tentativa de filmagem por parte dele, ele está se sentindo extremamente constrangido diante dessa situação. Nós iremos, diante da Justiça, buscar as reparações e, inclusive, um apontamento em relação àquele, que, se houve alguma tentativa de filmagem, que haja a comprovação por quem está alegando”, explica o advogado. 

Só soube após vídeos

Oliveira diz que o cliente só teria tomado conhecimento sobre a motivação da agressão após a publicação do vídeo nas redes sociais. Em conversa informal com testemunhas, ouviu que o educador físico já teria se envolvido, anteriormente, em outras brigas na academia.

“O que em conversas com pessoas ali, não briga em , mas algumas complicações relacionadas a esse rapaz já houve”, afirmou. 

Eles ainda teriam tentado obter as imagens das câmeras de segurança da academia, mas foram informados que o acesso só poderia ser dado mediante autorização judicial. Questionado se o cliente ficou com hematomas com os pesos arremessados, o médico ainda pretende fazer exame de corpo de delito e passar por exames após registrar o boletim de ocorrência.

Confira a nota divulgada nas redes sociais:

Nota divulgada nas redes sociais

O que diz o casal?

Casal usou as redes sociais nesta sexta-feira (14) para esclarecer a briga dentro de uma academia de Campo Grande que viralizou. No vídeo, eles afirmam que a mulher se sentiu desconfortável com o outro homem envolvido na briga, que parecia estar filmando enquanto ela fazia agachamento.

No post de esclarecimento, o educador físico Alvino Silva e a nutricionista Danilza Araujo afirmam que estavam treinando na academia na noite de quinta-feira (13), quando ela fazia agachamentos e o homem de regata rosa, envolvido na briga, parou atrás dela e ficou com o celular apontado para ela.

“Tive a suspeita de que ele estava me filmando, me senti desconfortável e chamei o Alvino”, disse ela no vídeo. Ela afirma que o namorado pediu para que o homem se afastasse dela, pois estava desconfortável, mas o homem não gostou.

Alvino afirma que sabe que “dentro da academia não pode sair na porrada”, mas que “não segurou a onda” e arremessou os pesos no cara. “Pelo vídeo parece que eu estou totalmente errado, mas não foi isso”, diz Alvino, ao justificar ainda que o cara tentou dar um soco antes.

E por fim, deixa a mensagem: “O que é Bonito, passa o olho, mas não pode deixar a mulher desconfortável dentro da academia”.

Academia se manifesta

Em nota enviada ao Jornal Midiamax, a academia afirmou que todos os envolvidos tiveram acesso bloqueado, mas em seguida encaminhou nota atualizada que omite essa informação. Segue a nota oficial:

Esclarecemos que não compactuamos com qualquer forma de violência e reafirmamos nosso compromisso em colaborar plenamente com as autoridades. A segurança e o bem-estar de todos são prioridades absolutas. Medidas imediatas e cabíveis foram adotadas para garantir a segurança, sem prejuízo de novas ações conforme o resultado das apurações“.

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