Manhã de debates do 60º CONUNE (Congresso da União Nacional dos Estudantes) terminou em confusão entre movimentos estudantis, e alunos de universidades de Mato Grosso do Sul agredidos, no final da manhã desta sexta-feira (18). O Congresso acontece nas dependências da UFG (Universidade Federal de Goiás), no campus de Goiânia.
A caravana, com oito estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e Uniderp, membros do movimento Juventude Livre, chegou ao local do Congresso na manhã de hoje.
Conforme relata o líder do movimento no Estado, Caio Lucas da Silva Santiago, de 17 anos, a intenção era realizar um protesto pacífico contra a atual presidente da UNE, Manuella Mirella Nunes da Silva. No entanto, quando o grupo chegou para participar do debate sobre a democracia no movimento liberal, foram ‘coagidos’ a deixar o evento.
“Depois de uns 10 minutos que a gente estava ali, chegaram três grandes forças políticas. E eles, inicialmente, falaram só palavras de ordem para a gente sair, como sempre acontece. Mas a galera começou a vir, chegando muito perto da gente. E aí, naturalmente, o nosso grupo foi saindo ali aos poucos. Até que, em questão de segundos, tanto o pessoal que veio na nossa frente quanto do nosso lado esquerdo começou a agredir”, detalha Caio.
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O estudante, que cursa história na UFMS, relata que o grupo foi encurralado até deixar as dependências da universidade. A confusão, ainda, fez com que alguns membros da comitiva desencadeassem ataques de pânico. Imagens registradas no momento da confusão circulam pelas redes sociais.
Procurada pela reportagem, a UNE afirmou que está apurando o fato ocorrido, bem como colhendo relatos das pessoas envolvidas. “A UNE promove espaços amplos e democráticos de debate para todos os estudantes, incentivando a troca de ideias e não estimula qualquer forma de violência. A organização está apurando o ocorrido”.
O Jornal Midiamax também entrou em contato com os movimentos estudantis acusados de partirem para a agressão dos membros da comitiva de Mato Grosso do Sul. No entanto, até o fechamento da publicação, não houve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
A UFMS e a UFG também foram procuradas pela reportagem, mas nenhuma das instituições encaminhou nota de retorno sobre o ocorrido.
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