Neste sábado (9), véspera de Dia dos Pais, o comércio da região Central de Campo Grande registrou movimentação acima do habitual, conforme relatado por lojistas. O locais com maior concentração de pessoas, que deixaram para garantir o presente de última hora, se concentra principalmente na Rua 14 de Julho.
O gerente administrativo Wellington Verona aproveitou a tarde para garantir um presente para seu pai, Raimundo, de 79 anos. Conforme relata o filho, o presente será uma forma de homenagear a figura paterna e retribuir todo o carinho. “A gente sempre lembra e tenta retribuir o que fez pela gente quando era pequeno. A gente tenta fazer o mínimo”.
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O motorista Marcelo Saldanha comprou uma camisa para o pai, Domingos Alves, de 76 anos. Ele saiu do Bairro Noroeste em busca da opção ideal. “Deixei pra última hora porque eu sou motorista e viajo muito. Hoje fui à Nova Alvorada do Sul e voltei depois do almoço. Corri pra garantir o presente do meu pai”, declara.
Amanhã, dia será de festa, junto com seus sete irmãos. “Meu pai mora na roça, perto de Sidrolândia. Todos nós vamos pra lá pra comemorar. Ela tá velhinho, já tem 76 anos. Amamos muito ele!”, expressa.
O reciclador Tato Olímpio também foi garantir o presente do pai, o senhor Célio, de 42 anos. “Meu pai tinha uma corrente, mas perdeu. Aí lembrei e comprei outra pra ele porque ele é minha inspiração de força e coragem”.


Centro registra movimento além do habitual
Conforme o gerente de uma loja de calçados, Lucas Maldonado, a expectativa é lucrar, pelo menos, 13% a mais em relação à data no ano passado. Além disso, ele afirma que o movimento nesta véspera de Dia dos Pais está três vezes maior do que um sábado normal de trabalho.
“Essa semana começou a melhorar a partir de quinta-feira porque o povo sempre deixa pra última hora. Melhorou consideravelmente em relação ao dia dos pais do ano passado”, declara.
Expectativa de lucro
O Dia dos Pais, celebrado neste domingo (10), deve movimentar, aproximadamente, R$ 300 milhões no comércio sul-mato-grossense. A estimativa considera gastos com presentes e comemorações. Os dados são do IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS), em parceria com o Sebrae/MS.
Apesar do valor expressivo, o número é 19% menor em relação a 2024, reforçando o comportamento mais cauteloso dos consumidores diante do cenário econômico atual.
Segundo dados da pesquisa, a maioria dos participantes (43%) informaram que não irão presentear em razão de o pai já ter falecido. Em segundo lugar, estão os que não conhecem ou não têm contato com o pai (13%). A falta de dinheiro foi apontada por 7% dos entrevistados.
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