Usada para mineração, área de 100 mil metros quadrados recebe ação de recuperação com plantas nativas

A área corresponde a cerca de 10 campos de futebol e recebeu o plantio de espécies nativas

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Viveiro de plantas nativas do Pantanal (Foto: divulgação)

Corumbá, a 425 km de Campo Grande, cidade mais afetada pelos intensos incêndios que devastaram o Pantanal em 2024, teve 100 mil m² de área usada para mineração recuperada em 2024. A área, que corresponde a cerca de 10 campos de futebol, recebeu o plantio de espécies nativas.

A ação foi promovida por uma mineradora localizada na cidade e ainda contemplou a produção de mais de 145 mil mudas. O foco das ações ficou em duas minas, a de Santa Cruz, onde foram recuperados 61.800 m² de área, e a Mina de Urucum, com 40.700 m². 

Foram coletados ainda 871,35 kg de sementes e cultivadas 145.186 mudas nativas, das quais  91.611 unidades foram plantadas. 

Projeto de recuperação

Essas ações fazem parte do projeto Viveiro Florestal, que prioriza a produção de mudas de espécies nativas, posteriormente utilizadas para plantio em locais que passaram por mineração. 

Também integra o projeto um programa de educação ambiental, que destina a doação de mudas para ações de arborização nas comunidades em geral. 

Viveiro de plantas nativas do Pantanal (Foto: divulgação).

“Com o plantio de mudas nativas, temos observado o retorno da fauna na região. Há raposas, quatis, macacos-pregos, aves e outros animais que compõem a biodiversidade do cerrado e do Pantanal”, afirma Rodrigo Dutra Amaral, diretor de sustentabilidade da LHG Mining.

As ações de recuperação contemplam dois tipos de vegetação: as espécies campestres (campo de altitude), que ocupam o topo dos morros, e as árvores de grande porte, que predominam nas áreas próximas à base da morraria.

“No topo dos morros, onde realizamos o plantio, predominam as espécies de vegetação campestre, como as herbáceas e arbustivas. À medida que se desce o morro, as árvores maiores começam a surgir, ocupando as áreas mais baixas”, detalha o diretor.

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