Terreno baldio localizado na Rua Teófilo Otoni, entre os bairros Nova Campo Grande e Sayonara, voltou a ser consumido pelas chamas na tarde desta quinta-feira (24). O local é alvo constante de incêndios para venda de fios de cobre na região.
Conforme detalham moradores, o terreno é utilizado como ponto de descarte irregular de lixo, além de servir de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, que também utilizam o espaço para fazer o manejo de fios de cobre furtados, muitas vezes, envolvendo fogo.
Vale lembrar que Campo Grande enfrenta agora um período de estiagem, marcado pela umidade relativa do ar abaixo do recomendado, o que favorece incêndios em áreas de vegetação.
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Tempo seco favorece queimadas
Mato Grosso do Sul permanece em período de estiagem, sem chuvas. Além disso, o Estado enfrenta alerta de baixa umidade relativa do ar, com índices entre 15% e 30%.
O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) explica que a persistência de tempo estável está associada à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que inibe a formação de nuvens e a ocorrência de precipitações, mantendo o tempo firme em todas as regiões do Estado.
Contudo, a presença de ar seco contribui para a redução significativa dos níveis de umidade relativa do ar, especialmente durante o período da tarde. A condição favorece o risco à saúde e de incêndios florestais.
Sem previsão de chuvas para os próximos dias, o Corpo de Bombeiros alerta para os transtornos, principalmente em relação à saúde, causados pelas queimadas. “Agora, a gente começa esse período crítico, a umidade começa a ficar bem baixo [do recomendado], a gente tem diminuição de chuva. Então, a gente pede para a população não atear fogo em terreno baldio“, finaliza o sargento.
Queimada é crime!
É importante ressaltar que o artigo 18-A, § 1º, da Lei 2909, “veda a prática de queimada nos terrenos baldios e quintais, sendo obrigação do proprietário tomar as medidas necessárias para evitá-la, sendo responsável nos casos de sua ocorrência”.
A multa neste caso varia entre R$ 3.091,50 e R$ 12.366,00, de acordo com a área afetada. Quando se tratar de ocorrência relacionada ao ato de provocar a queima de resíduos, a orientação é de que seja efetuada a denúncia imediatamente aos órgãos de segurança pública, para que seja efetuado o flagrante, pois, assim, será possível a correta identificação do autor da queimada.



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