Muitos pais já passaram pelo momento de achar que o filho é superdotado ou que tem um QI (Quociente de inteligência) acima da média. Mas você sabe como identificar e, principalmente, como valorizar esses talentos?
Conforme o Conselho Estadual de Educação, nº 11.883, de 5 de dezembro de 2019, Art°5, as pessoas consideradas com altas habilidades ou superdotação são aquelas que demonstram potencial elevado em qualquer uma das áreas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Apresentando ainda elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Pensando nisso, o Ceam/AHS (Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação) foi criado para identificar, avaliar, acompanhar e oferecer Atendimento Educacional Especializado a esses estudantes excepcionais.
Sinais de superdotação
Para ingressar no centro, os professores e coordenadores pedagógicos de escolas, tanto privadas quanto públicas, podem observar comportamentos e habilidades diferenciadas, como: desempenho acadêmico muito acima da média, criatividade excepcional, habilidades artísticas, liderança ou raciocínio lógico avançado.
A partir da indicação, o estudante segue para avaliações multidisciplinares, que envolvem entrevistas, teste específicos, observações sistemáticas e análise do histórico escolar, com foco em mapear potencialidades em diferentes áreas do conhecimento (habilidades artísticas, liderança ou raciocínio lógico avançado).
QI de 121
A aluna Miah Yassumoto Palácios, de 10 anos, foi identificada com superdotação no Kumon. A diretora da escola identificou e encaminhou a garota para realizar uma avaliação no Ceam. O seu resultado? QI de 121, ou seja, inteligência muito superior.
“Minha aula favorita é química, porque a gente faz experimentos, e também gosto muito de música e artes. Mas onde eu ganho mais medalhas é na matemática, que é minha área de superdotação”, contou Miah.

Já o jovem João Lucas Spindola Ferreira, 17 anos, descobriu seu talento musical após o diagnóstico de altas habilidades em matemática. “Comecei no Ceam em 2022, mas fui diagnosticado no ano anterior. Fui avaliado em matemática, mas aqui descobri minha facilidade com música. Comecei a aprender vários instrumentos e me identifiquei completamente”, explicou.

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(Revisão: Bianca Iglesias)