Servidores administrativos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) protestam nesta terça-feira (11) para pressionar o Governo Federal por avanços na negociação de reajuste salarial. A mobilização é nacional, mas teve pouca adesão no Estado.
Com trio elétrico, microfone e faixas, servidores andaram pela UFMS pedindo por melhorias salariais e das condições de trabalho. No ano passado, os servidores firmaram acordo de reajuste salarial com o Governo, mas a demora na aprovação da Lei Orçamentária impede o aumento salarial.
Lucivaldo Alves, coordenador do Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Fundação UFMS e IFMS), afirma que os servidores deveriam ter recebido reajuste de 9% em janeiro deste ano.
“Estamos fazendo uma movimentação nacional para pressionar pela aprovação da Lei Orçamentária, que libera os reajustes. Não descartamos a possibilidade de greve“.
Técnica de Enfermagem do Hospital Universitário da UFMS, Adriane Maier afirma que os servidores estavam há 16 anos sem reajuste e, por isso, grande expectativa em relação ao aumento salarial este ano. “A gente acredita que é possível e por isso estamos pressionando por essa aprovação”.
Ação nacional
A paralisação faz parte da Semana de Mobilização, que ocorrerá de 10 a 14 de março e que tem como principal objetivo pressionar pela aprovação da LOA e pelo cumprimento imediato dos acordos firmados entre os servidores e o Governo Federal.
A Semana contará com ações em todo o Brasil, incluindo paralisações e atos de pressão no Congresso Nacional, onde caravanas de servidores serão organizadas pelas entidades sindicais para fortalecer a luta pela aprovação da Lei Orçamentária e pelas melhorias nas condições de trabalho e salariais para os servidores públicos federais.
Votação da Lei Orçamentária
De acordo com a Agência Senado, a Comissão Mista de Orçamento deve votar o Projeto de Lei Orçamentária de 2025 no dia 19 de março. Depois de aprovada na CMO, a proposta orçamentária precisa ser submetida à votação do Congresso Nacional.
A proposta orçamentária de 2025 deveria ter sido votada em dezembro, mas um impasse em torno das emendas parlamentares afetou o cronograma. Uma série de decisões do Supremo Tribunal Federa (STF) limitou o pagamento das emendas até que fossem estabelecidas regras de transparência e rastreabilidade dos recursos.
O problema foi contornado no final de fevereiro, quando o ministro Flávio Dino, do STF, homologou um plano de trabalho apresentado pelo Senado em conjunto com a Câmara dos Deputados e o Poder Executivo. O programa prevê medidas para aumentar a transparência e a rastreabilidade na execução das emendas parlamentares.
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