Com apenas oito anos, Eduardo Ayala enfrenta uma realidade muito diferente das crianças de sua idade. Ele não fala, não anda e nem pode brincar livremente. Limitado a viver em uma cadeira de rodas, a família vive uma rotina de luta e resiliência, entre uma consulta e outra e a busca por um diagnóstico para a doença.
Sem condições de proporcionar conforto ao filho, a assistente administrativo Michelle Ayala, de 35 anos, conta que decidiu iniciar uma campanha de arrecadação na internet, para conseguir a quantia necessária para adquirir uma cadeira postural para a criança.
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Eduardo, carinhosamente apelidado de ‘Dudu’ pela mãe, é portador de uma síndrome, ainda sob investigação dos médicos, e sem diagnóstico fechado. A rotina de tratamento da criança envolve sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento com neuropediatra.
“A cadeira de rodas que o Dudu usa atualmente é uma doação, um gesto lindo de uma mãe que, infelizmente, perdeu sua filha e nos passou o equipamento que estava em melhores condições que a anterior dele. A primeira, ele ganhou da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), quando tinha dois anos, e já fizemos o pedido de uma nova por lá, mas não há nenhuma previsão de quando ela chegará”, lamenta Michelle.
Família enfrenta falta de acessibilidade
Michelle conta que sair com Dudu é muito complicado, pois enfrentam diversas dificuldades. A começar pelo próprio bairro, que não possui acessibilidade.
“Aqui onde eu moro o asfalto é bem irregular, e a cadeira treme tanto que, às vezes, o apoio de pés chega a soltar. Além disso, a cadeira atual não tem capota, então o Dudu fica totalmente exposto ao sol. E, para piorar, o cabo de aço que permite desmontá-la arrebentou, o que a torna impossível de carregar, sem contar o peso excessivo [da cadeira]”, relata Michelle.
A assistente comenta que gosta de levar o filho para passear e jogar bola, no entanto, promover os passeios é sempre um transtorno.
“Desejo que isso não seja uma dificuldade constante, mas sim parte da nossa rotina. Infelizmente, não é comum vermos crianças com necessidades especiais em muitos lugares. Não é porque os pais não querem levá-los, mas sim pela enorme dificuldade e falta de acessibilidade”, cita.
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Criança não anda nem fala
Para Michelle, o fato do filho estar vivo é um ‘milagre’, após diversas internações motivadas pelo estado de saúde grave e delicado da criança. “Enfrentamos juntos um caminho de muitos desafios, momentos de pura angústia e incerteza, onde cada dia era uma batalha. A vida do Dudu é feita de milagres, e cada vitória dele é uma celebração para nós”.
A criança possui quadro de atraso cognitivo, não fala, não anda e tem crescimento lento. No entanto, Michele afirma que sua condição não o impede de ser uma criança feliz e bastante alegre. Justamente para ver um sorriso no rosto do filho e poder transportá-lo para os lugares com maior conforto, a auxiliar decidiu abrir uma vaquinha, para arrecadar os R$ 20 mil necessários para comprar a cadeira.
Conforme explica Michelle, além de conforto, o equipamento trará mais segurança, liberdade e autonomia para a criança. “Ele ama passear, sentir o vento no rosto e descobrir o mundo ao nosso lado”, completa.
Quem puder, e quiser contribuir com a vaquinha de Michelle, a assistente de administrativo precisa arrecadar R$ 20 mil. Para colaborar, basta doar através do link.
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